Olá desajustados leitores deste blog mais desajustado ainda!
Pois é, desde que me conheço por usuário do transporte coletivo em Curitiba, conheço a Maria Louca, uma personagem que de vez em quando surpreende os passageiros com suas maluquices, até seminua ela fica, mas não oferece perigo. E não é à toa amigos, que o Senador Roberto Requião, há alguns anos, recebeu da classe inteligente da população este singelo apelido. Requião é o tipo do político falcatrua, louco de esperto, mas de tão louco, é muito difícil prever sua reação. O jornalista que teve seu gravador retido foi vítima, ao mesmo tempo da loucura de Requião, e da sua própria falta de criatividade. O jornalista quis emboscar numa pergunta mais do que óbvia um senhor louco de cabelos brancos, e acabou tendo sua reação, louca, grosseira e inesperada, como todos já sabemos ser completamente possível com o senador em questão.
Sou contra o Requião e seu partido de mercenários e sanguessugas. Mas jornalismo juvenil é pior do que nenhum jornalismo. Gente como Requião precisa aparecer, seja bem ou seja mal, e o repórter deu a ele mais uma oportunidade de estar na boca do povo.
O jovem jornalista trabalhou de marqueteiro para o senador. Pode, se quiser, cobrar pelo serviço. Se é que já não cobrou.
Deixo com vocês, Maria Louca, que não saiu na edição de aniversário de CWB da revista Veja, mas está qualificada para o especial Melhor da Cidade. Qualquer semelhança é mera coincidência.
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