Olá indignados leitores do Pimentas.
Gostaria que imaginassem a seguinte situação: você é um jogador de futebol, está num clássico, e o jogo inteiro teu time tomando porrada e o árbito faz olho grosso e fica sorrindo para os jogadores adversários.
Situação 2: Você é vestibulando, ou concursando, e no dia da prova para a qual se matou de estudar percebe que o fiscal de sala claramente está ajudando um dos alunos.
Pois é, leiam aqui, como o nosso digníssimo presidente do Tribunal de Contas da União ganha dinheiro utilizando-se da sua posição privilegiadíssima de fiscalizador do erário público. Com seu vasto conhecimento na área, ele simplesmente "dá aulas" para os órgãos que fiscaliza, e depois atua como relator no processo destes mesmos órgãos!
Amigos, eis o homem: o engenheiro e advogado Benjamin Zymler, que está na presidência do órgão desde 2001, quando foi nomeado por Fernando Henrique Cardoso, uma espécie de presente de grego para o governo que viria, político tem mesmo destas sacanagens.
Procurado pela Folha, que denunciou o caso, o homem disse que não há impedimento previsto nestes casos. Portanto, se a regra é clara, isso pode não é Arnaldo? Sim, é apenas mais um caso da nossa já conhecida "Desonestidade Legal", que o Estado de Direito do Brasil permite em larga escala.
Situação esquisita né, mas se pode, pode. Vou ali encomendar um curso de "Como ser Legalmente Desonesto" ao SEBRAE, que tomou aulas com nosso ilustre docente.
Jamais me calarei @allanlpereira
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