11 março 2010

Árbitros de futebol: errar é um ótimo negócio!


Salve, leitor amigo do Pimentas no Reino!
Como é que tá o batido da lata?

Sabe, leitor, descobri um negócio e tanto pra garantir minha aposentadoria: vou ser juiz de futebol! Olha só que bom negócio! Você entra em campo, tolera ofensas dirigidas a mãe e a todas as mulheres da família, pega aí um olho gordo ou dois, erra pra danar e no final da carreira, se você tiver cometido erros inacreditáveis ainda consegue uma "aposentadoria" farta, sendo comentarista de televisão! Senão, vejamos:


José Roberto Wright, na década de 80, deu um serviço homérico no Atlético Mineiro, ao expulsar Reinaldo, a estrela da companhia, e mais quatro jogadores do time em partida contra o Flamengo. Sem o número mínimo de atletas, o time foi eliminado da Libertadores de 81 pelo juiz, no que se configurou como um dos serviços mais louváveis já prestados a um time de futebol na história do esporte, no caso, o Flamengo. Hoje, é comentarista da Globo, e olha que antes e depois dessa, o bichinho errou pra dedéu.


Márcio Rezende de Freitas, em 1995, decidiu o campeonato brasileiro em favor do Botafogo, com direito a anular gol legítimo do time paulista e validar gol irregular do alvinegro carioca, naquilo que entrou para a história como um dos grandes favores já prestados a um time de futebol, no caso o Botafogo. E olha que antes e depois dessa, o bichinho errou pra dedéu.


Arnaldo Cézar Coelho, que hoje posa de tutumumbuca da arbitragem na Globo, em 74 inventou um pênalti a favor do Palmeiras contra o Inter. Até aí tudo bem, mas a sequência de erros ridículos desse moço foi premiada com duas Copas do Mundo! E olha que antes e depois dessa etc, etc...

Citando três, já ficou bem ilustrado. Eu até poderia me estender, falando de José Assis Aragão, que marcou até gol. Ou quem sabe Armando Marques, que já foi chefe da comissão de arbitragem da CBF e que errou contagem durante uma disputa de pênaltis no campeonato paulista... mas não vou me alongar muito, até porque o campeonato brasileiro vem aí, e certamente a lista de árbitros ridículos ainda vai crescer muito!


GLOBOESPORTE.COM foi legal com a gente, e nos deu uma lista das maiores burradas cometidas pelos apitadores no ano de 2009. Vamos fazer uma retrospectiva delas, pra preparar os espíritos para o que está por vir, hehe:

O árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira validou um gol feito descaradamente com a mão pelo atacante Wellington Silva, na vitória magrela (1x0) sobre o Ceará, na série B. Tomou um castigo básico, e ficou de fora da arbitragem pelo resto do ano. A torcida do Ceará com certeza achou "muito justa" a punição.

No cariocão, o Friburguense marcou um gol legítimo que foi anulado no jogo contra o Flamengo, besteira patrocinada pelo árbitro Leonardo Garcia que arrumou um impedimento do sujeito que saiu de trás de três marcadores rubronegros. Depois, disse que ia dar 4 minutos de descontos, mas deu só dois e garantiu a vitória do Flamengo, mantendo a tradição de que sempre haverá um juiz pronto pra dar uma mão pro Mengão.

No Brasileirão, os erros continuaram. Obina, que hoje é atacante do Galo, encheu o barbante do Atlético Paranaense com uma pedrada histórica. Alicio Pena Junior, árbitro mineiro que de tanto errar perdeu a credencial da Fifa, inventou um impedimento...

O Galo venceu por 3 a 2 o Santos, na Vila Belmiro. Djalma Beltrami, juiz da pelada, anunciou três minutos de acréscimo, deu só dois e encerrou o jogo, e ainda teve o árbitro reserva desfilando com a plaquinha e mostrando que seriam quatro - ainda acho que deviam arrumar moças bonitas pra mostrar a plaquinha, igual no boxe. A turma do Santos deu o grito, o árbitro tremeu nas bases e recomeçou o jogo. Aos 50, o Santos marcou o gol que seria o do empate, mas o juiz cismou que havia sido falta de Kléber Pereira, então jogador do Santos. E ainda teve cartão vermelho pro Santista Léo, que reclamou muito dessa besteirada toda.

Chicão e Jorge Henrique marcaram os gols na vitória do Corínthians por 2 a 1 contra o Inter em pleno Beira-Rio, com a arbitragem de Wagner Tardelli, que não parecia muito ligado nas regras de impedimento.

O Inter foi compensado depois, novamente jogando em casa, quando o juiz Rodrigo Nunes de Sá validou dois gols do Inter, nos quais o atacante Alecsandro estava curtindo uma banheira descarada. Foi compensar e arrumou um pênalti para o São Paulo, que Washington errou, mantendo a lenda do "penalti que não é não entra".

O 3 a 3 entre Corinthians e Botafogo foi interessante, já que o árbitro Arilson Bispo da Anunciação conseguiu desagradar a gregos e troianos. Arrumou uma falta da qual surgiu o segundo gol do Corínthians, validou um golde mão do Botafogo, descolou um pênalti pros paulistas...

Botafogo e Grêmio empataram em 3 a 3 com direito a jogador gaúcho fazer cruzamento pra área depois de sair com a bola pela linha de fundo! E ainda teve mão na bola a favor dos cariocas, que só o juiz não viu.

Copa do Brasil, a Ponte Preta vence o Americano por 2 a 1. O juiz Elmo Alves Resende expulsa Ernani, da Ponte, mostrando cartão vermelho logo depois do amarelo. A questão é que o jogador não tinha recebido amarelo antes desse lance, mas o juiz enfiou na cabeça que sim, e expulsou erroneamente o jogador.

Na mesma Copa do Brasil, no Pacaembu, o atacante Elton é puxado pelo corintiano Chicão dentro da área, mas o árbitro Leonardo Gaciba deu uma de Mr. Magoo e fingiu que não viu. O empate em 0x0 acabou eliminando o Vasco da competição... e 2010 com certeza tem mais disso!


Abração pra ti, amigo leitor!

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