28 setembro 2009

Qual é a receita de sucesso do "Pânico na TV"?


Amigo leitor do Pimentas no Reino, como vai você?

Após alguns bons anos no ar, na RedeTV, você deve estar curioso em saber o que deu no Ponte, em falar sobre o Pânico na TV, não é?

Não deu nada, bicho. Simplesmente, não deu nada. Deu que eu resolvi analisar o Pânico pelo conjunto da obra.

Vamos ver isso:


O programa já era um sucesso a décadas no rádio. Quando foi pra TV, levou o conceito "Jackass" de fazer humor. O que isso quer dizer? Quer dizer que resolveram levar pro ar coisas inspiradas na turma do Jackass, um programa de enorme sucesso na MTV. Os caras de lá fazem coisas muito parecidas com as que o Bola tem feito em seu quadro atual.


Só que o Pânico deu uma tremenda abrasileirada na coisa toda, e o programa acabou ganhando a proporção que ganhou. Além disso, contou com o "boom" causado por Vesgo e Silvio, que em seu processo de desconstrução das celebridades (durante o qual eles acabaram mostrando muito da verdadeira face de algumas "estrelas" da TV e da música), quebraram as estruturas do humor reinante na TV até então.


Após um período meio que sabático, em que o Programa parecia perder o fôlego, chegou sangue novo no pedaço. A atração conseguiu se renovar, mantendo a base, voltando ao estilo original, além de trazer para a telinha grandes nomes do teatro de humor, como Paulinho Serra e Eduardo Sterblitch. O fato é que o Pânico é uma alternativa ao humor que reina na TV. Pânico na TV é um programa que tem o mérito de trazer para a TV aberta um estilo de humor diferenciado. Pode não agradar a todos, mas é humor corajoso, anárquico. E cá entre nós: nesse mar de mesmice que o humor da TV brasileira anda apresentando, é uma alternativa que vale a visita.


Abração pra você, leitor amigo do Pimentas no Reino!

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