Amigos leitores do Pimentas no Reino,
O nome dela – Sofie Dahl, a primeira “cheinha” que posou para uma campanha de perfume, no caso, o Opium, de Yves Saint Laurent.
Não há o que se discutir, moda vai e moda vem.
Houve uma época que as mulheres gordas eram as mais desejadas, símbolo de poder e status de seus maridos ricos. Retratadas em verso e prosa pelos grandes pintores e poetas. Para nossos “olhos” de hoje esteticamente, horríveis! Gordura e pelanca para todos os lados! O que foi aprovado para ser belo ontem, hoje, pode não ser mais. E assim é! As coisas mudam!
A indústria da moda no século passado (1950 pra frente) optou por mulheres altas e esquálidas, a manequim Veruska foi um ícone dessa beleza, ossos aparecendo e aparência de drogada. Os mais antigos se lembram bem dela, na época foi um furor sua magreza!
E por conta disso, as mulheres correram ensandecidas, ano por ano, atrás desse padrão, e assim surgiu a ditadura das dietas, as academias torturadoras, as lipoaspirações, as quais muitas gordinhas se submetem até hoje. O índice de meninas com anorexia deu um salto !
Ninguém percebeu, ou tomou consciência, que essa era a grande jogada, de que eram necessárias as mulheres magérrimas, porque qualquer roupa escorrega num corpo lânguido, e cai bem, escondendo como eram esquisitos os trajes, “inusáveis” que jamais ficam bem em mulheres comuns.
A mulher brasileira é considerada uma das mais exuberantes e atraentes do mundo, justamente por apresentar curvas abençoadas pelo Criador, desenvolvidas pela miscigenação das raças, esse vuco-vuco entre negros, brancos e índios, que deu origem a bunda, pernas e seios grandes, não necessariamente todos juntos... mas se juntos muito melhor. E por que não se orgulhar disso?
Porém, as coisas estão mudando! Está havendo uma quebra de paradigmas, de alguns anos para cá essa imposição de magreza vem perdendo lugar, talvez pelo sucesso da brasileira Gisele Buendchen, com seios volumosos e um pouquinho mais cheia, já não tão magra.
Estou dizendo mulheres mais volumosas, porém proporcionais. Nada de gordura sobrando em locais estratégicos. São as gostosonas, que podem ser tanto, loiras como morenas: vejam a Danny Samambaia, Mirella, Viviane Araújo, Gracianne Barbosa, Luiza Brunet. Nada está fora do lugar, ou flácido demais!
Porém, ainda nos causa estranheza ver uma modelo que não se encaixe no “padrão” de beleza, tantas vezes rebatido e apresentado nas passarelas de todo o mundo e idolatrado pelas mulheres, não só as adolescentes...
Lizzie Miller, 20 anos, trabalha como modelo “plus size”, o bom e velho GG, assim como Fluvia Lacerda, brasileira nata de 28 anos que trabalha nos Estados Unidos, considerada a “Gisele Bündchen tamanho 48”. Ela é radiante, alegre, encantadora, inteligente, assim como Lizzie.
Acredito que esteja sim havendo quebra de paradigmas, as modelos esqueléticas já não são mais consideradas símbolo de beleza e bem-estar, ainda mais nesse mundo de anorexias e bulimias. Como disse Martha Medeiros, em seu blog: “Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos.” Concordo que a beleza interior é mais importante, não importa se em gorduchas, ou magras esqueléticas.
Mas como sempre, há quem discorde, e isso é o que há de mais precioso na democracia! Tem homens que gostam das mulheres esqueléticas, que servem de modelos vivas para as aulas de Sistema Ósseo...
E tem outros que preferem se perder em curvas!
É bom avisar: nenhuma, e nem outra faz minha cabeça, meu negócio é outro.
Abraços!
Acho que deva haver mesmo espaço para todos... aquelas magrelas de passarela não passam de cabides para mostrar as roupas que desfilam e que certamente não correspondem à grande maioria das mulheres normais.
ResponderExcluirPor outro lado, há também as mais cheinhas, que são mulheres e portanto consumidoras e pq não grifes para elas também. É isso aí.
Adorei o texto. Parabéns
Boa noite caro Anônimo!!!
ResponderExcluirEm nome da Ilse, agradeço a sua visita!!!
Assim como a Ilse, concordo com esse ponto de vista, o mundo real é das mulheres com curvas, as magrelas são só para as passarelas!!!
Como eu digo, quem gosta de osso é o meu cachorro!!!
Continuenos visitando!!!
Abraços!
pois é...vc diz tudo isso aí, mas, no início, fala que gordura é horrível...
ResponderExcluirtá na hora dos "padrões da moda" sacarem que 95% das mulheres não é magérrima. a maioria do que a moda e os padrões acham "gordinha" não passa de alguém com peso NORMAL.
Bom dia Nessa!!
ResponderExcluirVolte ao texto e verá que a Ilse diz que o atual padrão de beleza é das magérrimas e que por isso as gordinhas, e até mesmo as mulheres "normais", aquelas que vemos o dia todo, são consideradas horríveis.
Mais ao final do texto, temos uma conclusão de que os padrões estão sofrendo uma transformação bastante lenta, mas positiva.
Cita-se aqui o que aconteceu na Semana de Moda de Madri em 2006, onde as modelos "magras demais", com IMC abaixo de 18 foram proibidas de desfilar!
Agradecemos a tua visita e continue nos acompanhando!!
Abraços!!!