Malaysa cantando fora do chuveiro!

E aí, leitor, tudo belezinha?
Tudo bacaninha?
Tudo joinha?

Pois é... você está feliz? Se não está, prepare o seu coração, porque você vai ficar feliz a beça. Eufórico, eu diria. Segura a onda, leitor, não vá sair pela rua abraçando as pessoas que nunca viu pela frente, nem nada disso. Fique feliz, mas contenha-se! Sei que a notícia é motivo de alegria imensa, mas procure manter a compostura.

Tá pronto? Calminho? Pronto pra notícia que nem é tão nova, mas que vai deixar você feliz feito um ganhador da Mega Sena? Então, lá vai...

Depois do Funk carioca (roda e chacoalha na tumba, James Brown!), depois do Calypso (que, quem diria, faria todo mundo sentir saudades do Amado Batista!), depois do breganejo (corno cantor é um bichinho que se reproduz mais rapidamente que coelho!) e depois do pagode (vinte e seis sujeitos com óculos na testa e roupas de "grife" balançando os pezinhos de forma ritmada e cantando "volta meu amor")... vem aí o disco que vai fazer a cabeça das futuras gerações, e salvar a MPB: vem aí, o disco da Maísa!

Agora, é o seguinte, leitor: lembra que eu te falei pra segurar a onda, e não ficar eufórico antes da hora? Pois é, não estou falando da Maysa, com y, aquela que outro dia foi retratada numa minissérie da Globo (interpretada por um verdadeiro transatlântico de mulher, a Larissa Maciel). Não.

Tô falando da Maísa. Essa da foto.

Com participações especiais de Ivete Sangalo, Eliana dos Dedinhos e Roger (do Ultraje a Rigor - e alguém me explica isso rápido, pelo amor de Deus), vem aí o disquinho da pirralha. E agora, hein, leitor? Pra aquele povo que tinha pavor de mensagens subliminares em músicas infantis, vai começar tudo de novo!

Só pra tentar o seu perdão, leitor amigo, vou encerrar a matéria com uma foto da Larissa Maciel, que interpretou a última Maysa cantora que o Brasil viu... ufa.