Os atores antológicos José Mojica Marins (Zé do Caixão) e Jorge Loredo (Zé Bonitinho) experimentam novas experiências em bate-papo HOJE!
José Mojica Marins, ícone do cinema terror, e Jorge Loredo, um dos humoristas mais divertidos e brilhantes do país, trocam figurinhas no programa, exibido pelo CANAL BRASIL: "O estranho mundo de Zé do Caixão".
Os dois veteranos relembram seus ídolos, como Chaplin e os Irmãos Marx, contando histórias de pioneiros nacionais, como Oscarito e Walter D’Ávila – que ensinaram muita coisa a muitos craques. Certa vez, Oscarito deu um sábio conselho a Loredo: “No dia em que você se achar engraçado, sua carreira acabou”.
O fascínio pelo circo, o curso de teatro, o encanto pelo show business dos cassinos e pelo teatro de revista, as lições do mestre Paschoal Carlos Magno desviaram o advogado Jorge Loredo dos tribunais. Rapazinho, ele se submeteu a um teste vocacional, que o julgou apto para o magistério, a advocacia, a diplomacia e para “atividades exibicionistas”. Não deu outra.
A sorte também ajudou: há muitos anos, quando as apresentações do humorístico Praça da Alegria – versão original, sob comando de Manoel da Nóbrega – foram transferidas de São Paulo para o Rio de Janeiro, parte do elenco permanceu na capital paulista. Loredo acabou convidado para ser o Primo Pobre. Inventou um mendigo britânico, de cartola e luva furadas, e comprovou seu talento para as tais “atividades exibicionistas”. Fez muito sucesso.
Zé Bonitinho veio algum tempo depois, apesar da resistência de Chico Anysio em incluí-lo na galeria de figuraças de seu programa. O divertido Dom Juan e seu pente gigantesco só tiveram vez porque Loredo bateu o pé – devidamente prestigiado pelo ibope do pobretão britânico. Chico custou, mas cedeu.
Simpático, o bate-papo de Mojica e Loredo relembra artistas de outros tempos – gente que ajudou a criar a TV e o humor brasileiros. Mas impagável, mesmo, é quando os dois resolvem trocar de lado – no bom sentido. Mojica ficou divertidíssimo na pele de Zé Bonitinho, com direito a trejeitos felinos das mãozinhas, enquanto Loredo não esconde o riso ao envergar capa, cartola e a cara de mau de Zé do Caixão. Sobre a mesa veem-se taças com caveiras estampadas.
“Alô mulheres do meu Brasil varonil!!!!”, diz Zé do Caixão Bonitinho, com um gigantesco óculos de brinquedo no nariz. Convidado pelo anfitrião a rogar uma praga bem horrorosa, Loredo titubeia, mas o companheiro logo emenda: “Que a sua língua se transforme em cobra e devore seus intestinos”. Mais trash, impossível.
A nova temporada de O estranho mundo... terá uma série de entrevistados ilustres. Em 1º de maio, o jovem ator Selton Mello é o convidado, devidamente chamado de “relíquia” do cinema brasileiro por Mojica. Depois dele vêm Sidney Magal, Serguei, Agnaldo Timóteo, Zé Ramalho, Elke Maravilha, Rogéria, Maguila e... Jaime Dias Sabino.
Jaime o quê? Trata-se nada mais, nada menos do que o homem que já foi a mais de 1,2 mil enterros.
O ESTRANHO MUNDO DE ZÉ DO CAIXÃO
Hoje, à meia-noite. Horários alternativos: de sábado para domingo, à 1h30; de quarta para quinta-feira, às 4h.
José Mojica Marins, ícone do cinema terror, e Jorge Loredo, um dos humoristas mais divertidos e brilhantes do país, trocam figurinhas no programa, exibido pelo CANAL BRASIL: "O estranho mundo de Zé do Caixão".
Os dois veteranos relembram seus ídolos, como Chaplin e os Irmãos Marx, contando histórias de pioneiros nacionais, como Oscarito e Walter D’Ávila – que ensinaram muita coisa a muitos craques. Certa vez, Oscarito deu um sábio conselho a Loredo: “No dia em que você se achar engraçado, sua carreira acabou”.
O fascínio pelo circo, o curso de teatro, o encanto pelo show business dos cassinos e pelo teatro de revista, as lições do mestre Paschoal Carlos Magno desviaram o advogado Jorge Loredo dos tribunais. Rapazinho, ele se submeteu a um teste vocacional, que o julgou apto para o magistério, a advocacia, a diplomacia e para “atividades exibicionistas”. Não deu outra.
A sorte também ajudou: há muitos anos, quando as apresentações do humorístico Praça da Alegria – versão original, sob comando de Manoel da Nóbrega – foram transferidas de São Paulo para o Rio de Janeiro, parte do elenco permanceu na capital paulista. Loredo acabou convidado para ser o Primo Pobre. Inventou um mendigo britânico, de cartola e luva furadas, e comprovou seu talento para as tais “atividades exibicionistas”. Fez muito sucesso.
Zé Bonitinho veio algum tempo depois, apesar da resistência de Chico Anysio em incluí-lo na galeria de figuraças de seu programa. O divertido Dom Juan e seu pente gigantesco só tiveram vez porque Loredo bateu o pé – devidamente prestigiado pelo ibope do pobretão britânico. Chico custou, mas cedeu.
Simpático, o bate-papo de Mojica e Loredo relembra artistas de outros tempos – gente que ajudou a criar a TV e o humor brasileiros. Mas impagável, mesmo, é quando os dois resolvem trocar de lado – no bom sentido. Mojica ficou divertidíssimo na pele de Zé Bonitinho, com direito a trejeitos felinos das mãozinhas, enquanto Loredo não esconde o riso ao envergar capa, cartola e a cara de mau de Zé do Caixão. Sobre a mesa veem-se taças com caveiras estampadas.
“Alô mulheres do meu Brasil varonil!!!!”, diz Zé do Caixão Bonitinho, com um gigantesco óculos de brinquedo no nariz. Convidado pelo anfitrião a rogar uma praga bem horrorosa, Loredo titubeia, mas o companheiro logo emenda: “Que a sua língua se transforme em cobra e devore seus intestinos”. Mais trash, impossível.
A nova temporada de O estranho mundo... terá uma série de entrevistados ilustres. Em 1º de maio, o jovem ator Selton Mello é o convidado, devidamente chamado de “relíquia” do cinema brasileiro por Mojica. Depois dele vêm Sidney Magal, Serguei, Agnaldo Timóteo, Zé Ramalho, Elke Maravilha, Rogéria, Maguila e... Jaime Dias Sabino.
Jaime o quê? Trata-se nada mais, nada menos do que o homem que já foi a mais de 1,2 mil enterros.
O ESTRANHO MUNDO DE ZÉ DO CAIXÃO
Hoje, à meia-noite. Horários alternativos: de sábado para domingo, à 1h30; de quarta para quinta-feira, às 4h.
(By UAI)
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