16 abril 2009

Ter IBOPE ou dar IBOPE?



Pois é, amigos. Este é o dilema da TV Cultura.

Ao contrário dos outros canais abertos de TV, a Cultura investe na qualidade daquilo que apresenta. E não tem muita neura com patrocínios, o que a diferencia de vez das outras emissoras, que venderiam a alma pro diabo pra conseguir mais anunciantes...

Mas, a Cultura tem IBOPE? Ou dá IBOPE?

Meditemos: já viste quantas pessoas elogiam a programação da TV Cultura, meu caro leitor? Quanta gente louva a iniciativa deste canal em apresentar programação digerível por nossos neurônios? Quanta gente prefere botar a molecada diante do Cocoricó em vez de deixar a petizada assistir aquela desgraça (da qual vou falar outra hora) chamada Dragon Ball?

Mas aí vem o IBOPE, instituto presidido pelo Doutor Montenegro, presidente do Botafogo, e diz que a Cultura dá tanto IBOPE quanto uma corrida de lesmas, ou uma partida de gamão. Nessas horas, eu caio na real: A Cultura não TEM IBOPE, e as razões variam de cabeça pra cabeça, nos casos em que quem pensa é a cabeça, claro. A Cultura DÁ IBOPE. Fica bonito dizer que a Cultura é uma boa opção, que ela oferece qualidade, que ela não é cancerígena, que não tenta lobotomizar o telespectador. É bacana. É como fazer cara de paisagem com óculos de nerd: dá IBOPE.

Mas ter IBOPE, não. Ela não tem.

Graças a Deus que não tem! Se tivesse, ia acabar vendendo aquelas bugigangas da Polishop nos intervalos, e no meio dos programas! Ainda bem que a Cultura não tem IBOPE!

Cultura no IBOPE dos outros? É PIMENTA!

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