Salve, salve!
O espaço picantemente democrático do Pimentas no Reino é gentilmente cedido ao Ponte Preta, que se sente honrado em escrever aqui, entre amigos e para os amigos. O Ponte Preta divide com vocês o que gosta de fazer: escrever.
E de cara, falando sobre publicidade, mostrando que Ponte na área dos outros não é mole, não, meu caro Zé, publicitário da nova geração que ainda vai dar o que falar e escrever. Acontece que eu percebi algo ácido na nova campanha do Doritos.
Por mais que a Pepsico diga que não, colocar gente fazendo cara feia pra um sujeito que, no comercial, gosta da coreografia do Y.M.C.A., foi um negócio meio esquisito. O comercial termina com o slogan "Quer dividir algo com os amigos, divide um Doritos". E porque diabos o cara não pode dividir com os amigos a coreografia do Y.M.C.A.? O que tem dividir uma imitação bizarra de "Like a virgin", da Madonna, como mostrado noutro comercial? Os caras na foto, só porque estão abraçados... você deixaria de ser amigo deles? Ou se eles quisessem dividir um Doritos, você não aceitaria? Tirando o "sei lá onde você andou com essa mão", não vejo razão...
Sei lá, meu caro, parece-me que, além de dividir um Doritos, todo mundo deve deixar de ser o que é pra ser aceito pelos amigos, pela sociedade, etc... Isso é muito esquisito! O sujeito vai deixar de ser meu amigo porque gosta do Village People?
Ousarei copiar o Zé:
Pimenta na coreografia dos outros? É PROPAGANDA MAL FEITA!
Abraços a todos, inclusive pra quem não sabe a coreografia, que eu modestamente também não sei!
Abraços a todos, inclusive pra quem não sabe a coreografia, que eu modestamente também não sei!
Pois é meu caro ponte,
ResponderExcluirBelo post, parabéns!
Publicidade nem sempre segue o politicamente correto.
Por uma lado é ruim, é discriminatório, mas a pior parte vem a seguir:
Não sei se a agência que tem a conta da "Doritos" se baseou numa boa pesquisa de mercado, mas em teoria o conceito de uma campanha é baseado nas características comum na maior parte de seu target (público-alvo), ou seja neste caso, a agência está sugerindo que seja o preconceito.
Viu a publicidade do Café Pilão?
A moça dizia que se o marido não aceitasse trocar de café, o melhor era trocar de marido!
kkkk
Deu muito problema esta, tanto que aí fizeram outra amenizando. Nesta outra o marido aparecia, fazendo gentilezas para ela. Daí a moça falou: tá vendo como vc vai mudar de marido? Até parece outro!
kkkk
Tá aí um exemplo de pesquisa mal feita. Num produto tão tradicional, o café, sugerir a troca do marido? Imagine a dona de casa que não faz outra coisa se não cuidar da casa e esperar o marido chegar?
Não só isso, mas imagina o sentimento de "fidelidade ao amor" ou ao "casamento" comum na maioria das pessoas?
Estes esteriótipos atuais para a "mulher moderna" ainda não emplacaram, pelo menos não nas consumidoras de café...
rs
Inté, Zé!