26 outubro 2011

Teatro de Mulher pelada


Salve artísticos leitores do Pimentas

Tudo na Santa Paz de Dioniso?

Sabemos que fazer arte neste país é cada vez mais uma atividade de risco. Ou suicida. De um lado o povo entubado nos pixeis do Led, não tem mais condição critica, ainda mais, que ter ideias criticas é ruim. Não. Ruim é aceitar as coisas ruins. Pior ainda, quando vi um espetáculo infantil para escolares de 4 a 8 anos, e dois alunos tentaram vaiar o espetáculo, e foram repreendidos pelas docentes.

O ator Eduardo Sterblitch, agora conhecido do grande Público pelo personagem Freddie Mercury Prateado no programa Pânico da RedeTV, tem lotado seus espetáculos, porém, não se sente a vontade para ficar feliz com a situação. Motivo? Aquele que todo artista deveria ter, vergonha de assistentes que não entendem bulhufas. Mas o que muitos fazem? Rebaixam a qualidade para ficar na altura de quem nada entende.

O teatro definha de tal modo, está ficando televisivo demais, buscando beleza ante talento, sexo ante a provocação. Nada de novo se cria, ou quase não se cria, se não tiver sexo envolvido. Parece que o cérebro está de tal forma sem função, que se não falar de sexo, ninguém mais vai fazer, ou pior, fazem, mas não sabem como fazer, aliás, nem falar.

Sheila Mello, com dois elles, faz teatro, atua nua, mas "faz teatro". Sexo na cabeça, sexo no palco. E por isso, que quem quer fazer arte puramente, só de f***.

Há! Freud tem razão, tudo é culpa do sexo... ou falta de...

Sigo ali no @JB_Ziegler escondido na coxia.

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