27 maio 2011

"Domina, Dominique"


Opa, e aí pimentas, como vão?

Imagino que boa parte de vocês tem acompanhado o caso do ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn (DSK, na mídia francesa), que está respondendo por vários crimes sexuais e perdeu um dos cargos mais poderosos do planeta.

Muita gente tem comentado que DSK é um "tarado", um "maluco pervertido". Mas no caso dele a coisa é mais complexa, ou, como se diz, "o buraco é mais fundo". Ele é sim um tarado, mas é pior ainda que isso: DSK é uma pessoa que tem sede de poder. É daqueles que querem se sentir poderosos a todo custo, e sempre que encontrarem alguém supostamente fraco e que seja fácil de ser dominado, ele irá dominar. Nem que pra isso tenha que usar o sexo. DSK é daqueles que tem prazer em ver o outro derrotado. Pra ele, ver uma mulher violentada é algo que dá prazer, pois ele conseguiu dominar. Usa as pessoas como se fossem um pedaço de papel, que depois de usado é amassado e jogado no lixo. Contardo Calligaris disse na Folha que DSK é um tipo de pessoa que diz "eu te uso, e você não pode ousar dizer nada do que eu vou fazer com você". Isso porque ele se sente poderoso. E quem tem poder pode fazer o que quiser com os outros. Entre ouvir um grande poderoso mundial e uma simples camareira de hotel, quem terá mais atenção?

Agora DSK está sendo julgado, e torço muito para que seja preso por um bom tempo (o resto da vida não seria uma má ideia). Isso para que ele e outros loucos espalhados pelo planeta entendam que nenhum projeto de poder pode passar por cima de pessoas. Sente tesão quando imagina pessoas abusadas? Procura um tratamento, cacete! A dignidade de uma pessoa não deve ser atacada nunca. Seja o bulliyng, a violência, o abuso sexual, esses são crimes que atacam a dignidade das pessoas, e merecem nossa indignação.

Como diz o filósofo das tardes Datena, "cadeia neles"!

Um comentário:

  1. Acerca deste DSK só sei o que a mídia veicula mas independente do quão violento ou perigoso que ele seja ele deve ser punido independente do cargo ou poder que possui ou possuia nas mãos.

    Não podemos tolerar pessoas que subjugam as outras e violentam seus direitos e dignidade e que se encobrem debaixo de poder politico-financeiro.

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