16 janeiro 2011

E se não fossem gays?



Olá diversificados leitores pimenteiros! 

Algumas coisas me deixam um pouco tenso, sabe? Como já manifestei, não sou populista, não sou de esquerda e não gosto de histórias mal contadas. O movimento Gay é um belo exemplo disso. Não farei aqui nenhum discurso homofóbico, não se preocupem, não tenho nada contra gays, vou falar especificamente do tal Movimento GLBT e seus grupos políticos. 

Tivemos muitos casos de agressão à homossexuais relatados na imprensa nos últimos meses. A questão é: e se não fossem gays, seria normal? 

A violência quando é com os gays toma proporções homéricas e escandalosas, enquanto aqui perto da minha casa os cobradores de ônibus são agredidos, assaltados e mortos e cujas histórias não ultrapassam os limites do bairro. Os chamados Grupos Gays estão agindo somente com intenções políticas, servindo hoje de moeda eleitoral,  pois ganham força e mercado a cada ano que passa. 

Os direitos civis dos homossexuais devem ser respeitados,  no entanto, estes  movimentos agem como sindicatos e querem transformar a classe numa etnia, com mais direitos civis do que os hoje são assegurados aos heteros, basta consultar sites como o do GGB e seus manifestos. Se a Constituição garante direitos igualitários a todos, por que dar aos homossexuais qualquer privilégio, como por exemplo a tal "garantia de vida" ?

Que tal  se o Estado garantir a vida de todos, por exemplo?  Estamos, caros leitores, às voltas com a  Ditadura do Certinho, e este Certinho é ditado pelos movimentos de minoria, como LGBT , MST e outros.  A liberdade de crença e de expressão é claramente afetada pelo discurso do GGB e seus correligionários. Não pensem, caros leitores, que estamos apenas lidando com vítimas de perseguições e exclusões sociais, vamos contemplar o negócio milionário que envolve as paradas gays, por exemplo. A Eleição de Jean Wyllys pelo PSOL,  servirá como base para novas eleições e favorecimentos financeiros a grupos ligados ao movimento, assim como ocorre com o MST. Por que não pensar assim? Já que é milionário, poderia lutar pela causa de graça, e não com o meu dinheiro, não é mesmo?

Como sei que essas simpáticas serão tomadas por preconceito, reafirmo, nada tenho contra a opção sexual de ninguém. Estou apenas defendendo meu ponto de vista. 

Jamais me calarei @allanlpereira

7 comentários:

  1. Bem... O problema da agressão contra os gays é que eles são agredidos apenas pq são gays. Não estamos querendo tratamento diferenciado, nao estamos dizendo q a violência contra os gays é mais grave só pq são gays. Exemplo: Eu fui agredido num assalto a pouco tempo, nao foi um crime homofóbico, eles nem sabiam q sou gay. Mas se simplesmente eu tivesse sido agredido pela minha homossexualiadade, então teríamos um problemas enorme, seria o msm que agredir um negro só por ter nascido negro.

    Mas realmente... como em todo lugar, existe o joio e o trigo, alguns só querem se promover, usando os movimentos como degrau para subir na calçada da fama. A luta pelos direitos gays apenas diz que temos todos os direitos iguais, se um hetero, um gay tbm pode (casar, adotar, ter direito a inseminação artificial, frequentar lugares com seus parceiros sem serem discriminados) , pelo menos deveria ser assim (eu acho).

    Adorei o texto.
    Eu sou um pimenteiro colorido. rsrsrs
    Grande abraço!!!

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  2. Olá caro Allan,
    Bem, percebe-se ao longo do texto publicado que
    o sr. faz consciencia das minorias existentes, e entre elas a dos gays, nota-se durante o texto a sua "preocupação" ou em outras palavras a sua reafirmação sobre o texto vir a ser encarado como preconceituoso. A questão começa por aí!
    Do meu ponto de vista soou sim um tanto preconceituoso, iria dizer aqui que pareceu um tanto 'material bruto' sem ser bem lapidado, mas não, quando se trata de preconceito não existe meio termo.
    E dizer que os gays querem transformar a classe em uma etnia? Por favor né!
    É muito fácil viver numa sociedade patriarcal pertencendo a classe da 'maioria' ou seja, é muito fácio para um homem branco e heterosexual que tem seus privilégios garantidos vir a tona para conterstar quando estes mesmos privilégios passam ser ameaçados, quando se quer tratar que algum assunto relacionado a minorias é preciso levar em conta todo um conceito antropológico, mas parece que quanto mais alguma minoria assume alguma posição ou ganha autonomia, o "privilegiado" sempre se sentirá em constante ameaça, é sempre assim, sempre foi assim.
    Alguém me diz aí um privilégio verdadeiro que um gay tem sem ter que passar por constrangimentos? (para não dizer a violencia)
    AGora aponte algum constrangimento sofrido por um homem hétero por falta de privilégio?

    como diria a Xuxa, Aham Cláudia, senta lá!

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  3. Tudo isso é resultado da falta de educação. Muitas pessoas pensam que homossexualidade é doença contagiosa. Agora leis que protejam especificamente uma minoria já é em si discriminatória. Tendo a constituição agregado o Art. 5º onde todos são iguais perante a lei, as regras especificas acabam sendo inconstitucionais.
    Mais educação e respeito é o caminho.
    Senão daqui a pouco tempo vai ter uma lei específica para cidadão da Republica dos Viralatas.

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  4. Olá Samuka, a idéia é jogar a semente para a discussão mesmo, função maior deste blog pimenteiro, e você está certo quanto aos direitos. Sarah, ter consciência das minorias é obrigação de qualquer cidadão politizado e conceitos antropológicos não são úteis na solução de problemas, se o real objetivo e lutar por privilégios, qualquer que seja a minoria já está pensando errado. Ziegler matou a charada, questão de educação, o Brasil com suas emendas e leis direcionadas está pulando um passo básico do desenvolvimento social. Agradeço a participação, voltem sempre!

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  5. Olá, Allan!

    Gostei muito mesmo do seu texto!

    A discussão que você colocou aqui é bem polêmica (na verdade, mais por estarmos vivendo o momento do politicamente correto do que por suas argumentações em si, que são perfeitamente plausíveis!), o que já me interessou de cara...

    Apesar de gostar muito da riqueza das discussões onde se tem pontos de vista diferentes, acho muito chato ter que ficar "pisando em ovos" quando vou opinar... Pois, dependendo do local, já se recebe pedradas: tudo que se diz é confundido com homofobia, discriminação, perconceito (só pra constar: acredito que vivemos uma época em que a maior discriminação nem é de raça, cor, credo, nem mesmo social! A maior discriminação atualmente é a estética!!)...

    Desde criança, sempre fui meio que uma defensora dos fracos e oprimidos... No entanto, as ações e atitudes de diversas ONGs, MST, defensores dos direitos das chamadas minorias (GLBT, negros, mulheres, etc) me fizeram profundamente crítica de todos esses movimentos... É preciso enxergar além, ler nas letras miúdas mesmo!!

    Quanto mais observo a ganância e "fogueira de vaidades" que está por trás de todo esse discurso de igualdade, mais penso como o Ziegler (em um comentário anterior): vamos ter que criar o Movimento dos Homens, o Movimento das pessoas de pele clara, o Movimento dos Pardos, etc, para garantir os direitos de cada um...

    Seria bom mesmo se todos nós, cidadãos pagadores de impostos que somos, tivéssemos realmente direito à segurança, educação, saúde e fôssemos tratados com respeito...

    Beijos!

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  6. Há muito tempo que gays, negros e deficientes não são minoria, só falta eles perceberem isso e, principalmente, falta que PAREM DE SE VITIMIZAR. Digo e repito: só fazem com a gente o que a gente deixa.

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  7. Isso aí Ana! Vamos fundar o movimento contra a vitimização de capazes, será que o governo manda uma grana? E Helinha, muito obrigado pelas palavras, é bom saber que há no meio de tudo isso gente de visão. Volte sempre!!

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