15 janeiro 2011

Apaixone-se pelo novo axé!

E aí povo do Pimentas!

Esses dias escrevi "e aí Pimenteiros", mas me deu um ruim, tipo "pimenteiro eu, pimenteira ela" e Chiclete Com Banana ninguém merece. Acredite: tem coisa muuuuuuito pior.

Tem gente que chama de samba, pagode, quebradeira... Pra mim, tá um pouco aquém de ser sequer música, mas tudo bem. O fato é que as bandas baianas “de carnaval” se superam, a cada ano, extrapolando todos os limites da ruindade.

Vale destacar que não tô falando das cantoras, elas têm feito seu trabalho bem direitinho. Me refiro às bandas de “samba de um refrão”. Parangolé, Pçirico, Black Stilo, Fusca alguma coisa e tantas outras que invadem o verão baiano (não sei do resto do país) e a gente não consegue entender bem o porquê.

Seguem algumas letras de músicas tops do verão 2011:
- “vô não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não”
- “você quer picolé, tome aí um picolé”
E a “melhor", o Reboleixon de 2011:
- “pra frente, pra frente, cintura, cabeça, tchubirabiron.







Pasmem (ou não), mas isso aí é uma letra de música. Tem uma mais complexa:
- “5 horas da manhã, você quer ligar pro boi, escolha a operadora, Claro, Vivo, Tim e Oi. Pode ligar a cobrar, pode ligar a cobrar, liga do meu celular”.

Lembra do antigo playback? Só o instrumental, sem as vozes, tipo música de karaokê? Pois então, a vantagem do novo axé é que, com um único playback, um cantor pode fazer um show de 15 horas.

Queria muito passar o carnaval na Bósnia, ah eu queria...

Tá, vou ali comprar um protetor auricular, té mais!

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