13 janeiro 2011

Amor em 4 atos - análise do segundo episódio

Oi povo do Pimentas, tudo suave na nave?


Sabe qual é o problema de uma banda quando seu primeiro cd é um sucesso absoluto? O segundo cd.

Eu fiquei com essa sensação depois do capítulo de ontem da nanossérie “Amor em 4 Atos”, da Globo. O primeiro episódio foi tão bom, criou uma puta expectativa e... Sei lá, parou Rubinho. O roteiro tava ótimo, os conflitos, “Mil perdões” se fez presente o tempo todo – e essa é a proposta, certo? Só que parecia dirigido por Manoel Carlos.

Tive esperança de perder o preconceito em relação ao Dalton Vigh, mas não rolou. A Carolina Ferraz é uma linda, espantosamente bonita, mas senti um dejavu de Milena em “Por Amor”. Gisele Fróes, a Dora, ainda tá com o ranço daquela chata da Jane, de Escrito nas Estrelas, e não me convenceu no papel da ex-namorada-eterna-recaída-do-Lauro. E o Dalton não tem cara de Lauro. Pra quem não assistiu, o “Lauro” era pra ser um Zé Mayer, sabe? Só que aos 40 e poucos.

Gostei do Dudu Azevedo (de quem nunca dantes ouvi falar) no papel de sobrinho-se-fazendo-de-namorado-pro-ex-não-achar-que-a-ex-encalhou, o Fernando - e nem foi por ter aparecido só de sunga, achei o tanquinho dele meio que precisando de malhação. Gostei dele no começo, na cena que achei a mais sensual de todo o capítulo: quando ele fecha o vestido da Maria.

Ah, falando em sensualidade: que boquete mais sem graça! Sem graça, como as discussões xôxas, os beijos frios. Até os palavrões da discussão inicial soaram falsos.

Vou ali escutar “Vitrines” e esperar pelo capítulo de hoje, té mais!

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