Enquanto a maioria das pessoas está com o coração amolecido com o clima natalino, eu fico aqui observando o que nos espera no próximo ano. E tudo o que nos espera tem, como marco inicial, a despedida do atual presidente. Aliás despedida com festa, com Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, no Rio de Janeiro, onde Sérgio Cabral reina absoluto sob as milícias que comandarão Jogos Olímpicos e Copa de Mundo, sem dar direito aos pobres de jogar tênis. Mas isso não é tudo, o clima da despedida de Lula é contraditório, é uma festa que não deveria existir de forma alguma, pois a sua passagem pela Presidência nos deixa mais escândalos do que méritos como lembrança. E o fato dele não ter respondido por nenhum deles, é o que mais pesa nesta balança de justiça cega e aleijada. A sua festa de despedida é um ritual cínico de proporções homéricas, com o lançamento da pedra fundamental de um prédio para UNE, uma instituição que em nada colabora com os trâmites democráticos, e ainda suga recursos do Estado para sua baderna marxista pobre e totalmente chapa-branca. O tal crescimento do Brasil era inevitável, e caiu no colo do ex-sindicalista, agora aposentado com honras de chefe de Estado. Na despedida de Lula, fica a sensação de que agora, quem manda é o PMDB, de Temer, de Sarney, de Renan Calheiros.
Além disso, a despedida do ilustre brasileiro, deverá custar aos cofres da União algo em torno de 20 milhões de reais. O novo prédio da UNE, que será assinado por Niemeyer, num gesto que consolida toda a trajetória que a esquerda brasileira quer mostrar, finaliza a obra de Lula com o paradoxo de uma Nação que ainda não tem identidade, e que é sugada por uma ideologia sem nexo onde a luta dos companheiros sempre vai terminar em diversão e piada, com a minha e com a sua cara, com o meu e com o seu dinheiro.
Pela Direita no Brasil, permaneço aqui @allanlpereira
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