Salve Críticos leitores do Pimentas!Pimenta no Nobel dos outros é dinamite!
Pois não é que o Papa Bento XVI se meteu em mais um assunto que não lhe compete. Certo é, que o líder da Igreja acha que sua congregação e seus adeptos são os únicos que podem viver nesse planetinha, e suas regras são as que valem. Agora criticar a escolha do vencedor do Prêmio Nobel é uma atitude desesperada de quem não consegue se livrar dos problemas sob suas batinas.
Historicamente, a Igreja sempre foi um entrave no caminho da evolução tecnológica do Planeta que julgam serem os donos exclusivos. Foi assim com Imprensa, com as pesquisas espaciais, com os avanços na medicina. Sorte nossa, que a roda e a escrita surgiram antes da Igreja Católica.
A fertilização In Vitro ajudou mais de 4 milhões de mulheres a se tornar mãe, sonho da imensa maioria. Mas a Igreja não quer que os sonhos de um ser inferior se realize.
As pesquisas iniciadas na década de 50 do século passado, e testada a partir de 1972, conseguiu êxito em 1978, quando nasceu a menina Louise Brown, em 25 de Julho, na Inglaterra. Depois de mais de 30 anos de atraso, o Instituto de Alfred Nobel, reconheceu o mérito da descoberta de Robert Edwards e Patrick Steptoe, este morto em 1988, não pode ser condecorado.
Para desviar o assunto da pedofilia, a Igreja de São Pedro, encarregou Ignacio Carrasco de Paula, pronunciou-se condenando a premiação, alegando que Edwards "Criou um mercado de óvulos, freezers cheios de embriões à espera de transferência para um útero, ou mais provavelmente para serem usados em pesquisas ou morrer abandonados e esquecido por todos".
Carrasco, com um nome apropriado, é o presidente da Pontifícia Academia para a Vida. Veja bem, para a vida, esses 4 milhões de nascidos graças essa técnica, são o que?
No Brasil, os Cristãos das mais variadas correntes, estão se posicionando contra a regulamentação do aborto, ora, basta ver quantas mulheres morrem por ai em clínicas clandestinas. Mas a vida é o que, hein?
Crucificado ali no @JB_Ziegler
Como homem não fica grávido é fácil dar palpite, ou até ameaçar com o fogo do "zinferno" quando o assunto é aborto.
ResponderExcluirO triste é ver a maioria das mulheres acreditarem neste papo furado de Carrasco e seus asseclas, de batina ou paletó.
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www.shasca.blogspot.com
Concordo e compreendo a revolta de todos com a Igreja Católica, não lhes tiro a razão. Porém o discurso é monótono. Há padres pedófilos, assim como ateus, cientistas, gays e outros pedófilos. Não adianta ser contra ou a favor do aborto, se o Estado Laico é incompetente em ambos os casos. Quem disse que a chacina terminaria se o aborto fosse liberado? E se fosse proibido, quem assistiria à essa gestação e essas crianças? Há muito mais envolvido nesta discussão do que uma idéia como a do Prêmio Nobel. Além de casos de estupro, as clínicas estão cheias de prostitutas e jovens que sofrem da tal "gravidez indesejada". Proibido ou liberado, não é a igreja, nem a "mulher moderna", nem o Papa, que vai reunir condições de resolver a mortalidade. Só o Estado, laico e corrupto, tem condições para tal.
ResponderExcluirSim, é verdade "há muito mais envolvido", mas o aborto clandestino é um problema em sí devido a grande quantidade de mulheres mortas durante a prática e à quantidade de crianças "decartadas" nas ruas também. A igreja impede soluções e influencia demais o povo.
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