Olá, (e)leitores apimentados! Vamos para mais uma conversa temperada?
Dediquei meus últimos doze minutos para ouvir com atenção a entrevista da candidata Dilma Roussef (PT) ao "casal telejornal" Willian Bonner e Fátima Bernardes. E resolvi partilhar minhas impressões democráticas com vocês, e o farei também com os outros candidatos.
Em primeiro lugar, percebemos que o discurso do "tiramos o Brasil da miséria" é a parte mais predominante da estratégia da candidata, tentando sufocar as investidas da imprensa contra fatos desconfortáveis como a ruptura moral do PT, não ter sido nunca eleita para nada e seu famoso comportamento, digamos, rústico.
Claro, essa estratégia mantém a entrevista num tom de discurso, intervenções emocionadas para dar ênfase à história de lutas da candidata, observamos que ela usa uma expressão interessante quando Bonner afirma que ela maltratava colegas, ex-ministros, etc, ela diz "é difícil, depois de anos de paralisia, o Brasil saiu de uma era de desemprego..." colocando-a numa condição de "pessoa que lutou para que o país saísse da paralisia", e desfazento o assunto incômodo sobre sua personalidade.
Em linhas gerais, as perguntas até que foram boas, mas como sempre, o entrevistado protela e desvia dos assuntos chave. Com uma audiência como a do Jornal Nacional não se pode deixar as verdades escorrerem na entrevista.
Os doze minutos não ajudam muito, como os jornalistas falaram, e a rede Globo vai fragmentar os candidatos para outros telejornais. Convenhamos, o público do Bom dia Brasil , Jornal Nacional e Jornal da Globo são totalmente distintos, haverá portanto outros interesses para serem mostrados em pauta. Cabe aos editores decidirem se querem, ou não ser "engabelados" pelos políticos como foram pela candidata do PT. Aguardem cenas.
Abraços a todos!
As perguntas foram boas... rs.rs.rs.rs... acho que faltou alguma coisa e não foi pimenta. Faltou profissionalismo.
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