13 agosto 2010

Análise apimentada da entrevista de Plínio Arruda ao JN

Bom dia Pimenteiros unidos do Brasil!

Ontem no Jornal Nacional, o repórter Tonico Ferreira conversou com o candidato do PSOL, figurão que desestabilizou os candidatos no debate da BAND.  Não sou socialista e não gosto do discurso inflamado da esquerda, seja ela moderada, radical ou com tendências de centro, mas não posso deixar de concordar com a reclamação do sr. Plínio Arruda em relação ao critério seletivo do Jornal Nacional para entrevistar candidatos. Se foi anunciada uma "série de entrevistas com candidatos a Presidente da República" não há por que se ter critérios seletivos, TODOS devem ser entrevistados, e gozar de 12 prazerosos minutos de fama ao lado do Casal Telejornal. 

Enfim, a empresa faz o que acha melhor para sua imagem e conveniência, e ainda assim conversou com o candidato durante 4 minutos. 


Como um dia já foram todos os socialistas que hoje são monetaristas*, Plínio desembalou de seu bornal soviético um choque de gestão econômica como plano de governo. Encrementou com um discurso cheio de calotes, ocupações, burguesia e, como uma boa viúva de Lênin encerrou com a máxima da desigualdade entre ricos e pobres.

Tudo bem sr. Plínio, sinceramente, eu prefiro vê-lo no debate, sustentando o humor na política. Mesmo assim, aqui no Pimentas não há seleção de espaço, vou sugerir ao @alvimdias que abra nossa apimentada Tribuna ao senhor e à  toda classe econômica das eleições, mas não vale chorar depois. 

*inventei hoje, considero um erro dizer que socialistas se transformaram em capitalistas, capitalistas abraçam toda a forma e estilo de vida do capitalismo, monetaristas abraçam só o dinheiro mesmo, a qualquer custo.

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