28 julho 2010

Não pai, não quero ser jogador de futebol

Olá leitor apimentado! 

Estou muito feliz e excitado (óia) em poder participar do espaço mais temperado da WEB! E para começar quero acender uma fogueira política e cultural que envolve diretamente a essência do povo brasileiro: o futebol.

Não é raro encontrar um pai ansioso, esperançoso com o futuro de seu filho, e quando a criança mal começa a andar já ganha o kit básico: bola, camisa, chuteira e outros. Nem bem tem formação física ainda, e o brasileiro já vai chutar a esfera sagrada, sob o olhar do barrigudo cervejeiro que quer ver seu sonho realizado. 

Não, antes que perguntem, não sou antipatriota,  e gosto muito de futebol.  Sou Flamengo, minha "nega" se chama Adriana, nascido em Curitiba (sim, e não torço para nenhum dos times daqui por influência da Globo, e daí?) e procuro manter-me jogando um excelente futebol na empresa uma vez por ano. Servi ao exército, voto nas eleições (nunca em branco ou nulo) e tomo bastante café, e tudo isso me qualifica como brasileiro, correto? Agora vamos ao assunto alvo:

De repente, jovens jogadores estão ganhando milhões e o que temos? Uma relação social de extremos, de um lado orgias, baladas, bebedeiras, brigas conjugais em público e até assassinatos! De outro, os atletas de Cristo, apascentados pelos pastores e seus cofres abertos e atitudes que nos fazem refletir sobre o verdadeiro cristianismo.


Estes são os ídolos que criamos. Podem derramar lágrimas, pedir desculpas, tentar refazer as desfeitas, mas o fato é que não cumprem com suas atribuições profissionais e sociais dignamente, salvo raríssimas exceções, mesmo ganhando o suficiente para acabar com a fome no Brasil.  

E como sou um bom patriota, refleti sobre isso e decidi propor a você, leitor apimentado, um projeto de Lei! Isso mesmo!  Quer algo mais patriota do que um cidadão comum  fazendo um projeto de lei para o seu país?
Se vier a se tornar Lei, seremos lembrados nos anais da história como "aqueles que acabaram com o bacanal no futebol", digo lembrados por que o clã dos interesses deverá nos eliminar antes de vermos isso acontecer.  Um martírio patriota! Então,  ao trabalho, segue o início do projeto, que seria mais ou menos assim:

- Por melhor que seja, por mais patrocinadores que o atleta tivesse, seu teto de ganhos não ultrapassaria R$ 5.000,00 (sim, cinco mil reais), já inclusos direitos de imagem e tudo mais. Assim evitaríamos a exploração excessiva da imagem dos atletas e faríamos uma justiça social, uma vez que professores estudam muito mais e em muitos casos não chegam a ganhar isso. Caso o atleta estude e faça pós graduação, o teto iria a 7 mil. 

- O excedente de ganhos por atleta, em patrocínios por exemplo, poderia ser utilizado pelo clube, desde que investido em outros esportes. Com Jogos Olímpicos no Brasil, devemos aprender que nem só de futebol vive essa terra. 

- Atletas que fossem  atuar no exterior seriam automaticamente classificados como inelegíveis para a Seleção Brasileira. Isso ajustaria o calendário de preparação da Seleção e valorizaria o Brasileirão, uma vez que os talentos estariam jogando aqui. 

Vixe! Me empolguei, mas esse é só o começo do projeto, outros artigos são assunto para depois. Para os que gostaram, e querem ver a revolução, toda sugestão  para complementar esse plano malvado será muito bem vinda!  Alguma idéia? 

Ósculos patriotas a  todos!

8 comentários:

  1. Parabéns pelo post e seja bem-vindo grande Allan!

    ResponderExcluir
  2. Brigadú chefe, nos vemos no Congresso Nacional!

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Chegou querendo fazer uma revolução é?!?!
    Não sei se é possível limitar salários, até porque a maioria joga fora do país e ganha em dólar, euro, iene, enfim falta é educação, os atletas brasileiros deveriam ser obrigados a fazer uma universidade, acho que já ajudaria bastante.
    Parabéns, muito bom o post.
    Um grande abraço.

    ResponderExcluir
  5. obrigado pelos comentários temperados povo! E acho que a Glaucia está certa, de repente a limitação de salários (por aqui) possa ser compensada em benefícios, mas para isso, teríamos que derrubar uma bastilha chamada CBF. Avante espartanos!

    ResponderExcluir
  6. Como a inveja é feia! Queria você né? ter o dinheiro,a mulher o carro e etc.....afinal de contas você deve ter um emprego medíocre uma mulher gorda e baranga,um carro popular e deve se apertar todo mês pra fechas as contas.

    Olha faz o seguinte> Se mata e nasça de novo,quem sabe numa próxima vez você venha sendo alguém ao invés de ser um LIXO,SEU INVEJOSO RECALCADO!

    ResponderExcluir
  7. Isabelle... viva a bariátrica:

    Ao que parece, a bariátrica livrou você justamente de ser uma gorda baranga (não que seja necessário ser gorda pra ser baranga). Esse foi só um pedacinho da reencarnação tão necessária pra você sair da sua condição de ameba mental, ainda que eu ache que várias vidas seriam pouco pra isso.

    Essa história de que o autor do texto é lixo, invejoso, recalcado e etc e tal é a maior idiotice que eu li aqui nos últimos tempos. E eu lamento duas coisas: primeiro, que o texto do Allan tenha irritado alergicamente sua massa cinzenta; e segundo que você tenha sido atraída por ele pra vir infestar os comentários com esse festival gratuito de descontrole.

    Volte pra beirada do campo, e vá tentar pescar um jogador de futebol.

    ResponderExcluir
  8. entendi. A bariátrica deve ser empresária de algum jogador, né não?

    ResponderExcluir

Apimente você também

Artigos recentes