05 maio 2010

Progressão de pena: quem pena é a sociedade?


Oi povo do Pimentas!

Tudo tranquilo? Ou tá com medo de sair de casa?

O caso do pedreiro estuprador de meninos me fez pensar em uma coisa que eu já pensava na época da Paula Tomaz e do Guilherme de Pádua: como assim, progressão de pena?

Quer dizer que rola um julgamento, pessoas doam seu tempo, muita gente gasta muito dinheiro – inclusive a gente, ou quem vocês acham que pagou o transporte e a alimentação no caso Nardoni? – e um mui digno juiz determina a pena a ser cumprida pelo meliante. Aí o tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindos... Bem, enfim, “bom comportamento” e a criatura vai pro regime semiaberto, e depois pro aberto.

Mas putaqueopariu, como assim? Fazendo uma correlação com o futebol, é tipo o árbitro (e pelamordedeus, no futebol não tem juiz) dar um cartão vermelho pra um jogador que quebra outro, aí no intervalo de jogo o tal jogador volta a campo com cartão amarelo e, se não fizer mais nenhuma falta, acaba o jogo sem cartões.

Um pai que mata e defenestra a filha tendo como cúmplice a atual esposa, merece voltar a viver entre pessoas justas, ao lado de crianças inocentes?"Ah Ana, mas o cara teve bom comportamento na cadeia". E o quico? Mais me preocupa o mau comportamento que ele teve, que aliás motivou sua prisão.

Um safado que sente prazer em causar dor, sofrimento e morte em rapazes merece ser chamado de pedreiro? Isso é uma afronta aos bons profissionais! Fora a afronta à sociedade que é liberar esse bando de vagabundo na Páscoa, no Natal e, cuidado aí, no Dia das Mães tem indulto!

Vou ali fechar as janelas, té mais!

Um comentário:

  1. E o Conselho Nacional de Justiça ainda tem a cara de pau de veicular propaganda na TV dizendo para o povo não decidir nada no "calor dos acontecimentos". Oras façam-me o favor...

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