Ex-juiz, comentarista global, paga mico ao vivo

Salve, leitor amigo do Pimentas!

Foi pênalti ou não foi?

Eis que a seguinte dúvida se apresentou no jogo do último domingo, entre Atlético e Ipatinga, jogo válido pelas finais do Campeonato Mineiro. O ótimo goleiro Douglas, do Ipatinga, em dividida com o meia Corrêa, atinge o jogador alvinegro e o juiz Sálvio Spinola, sem qualquer cerimônia, marca o pênalti. Diego Tardelli cobrou e converteu o lance no gol de empate do Galo, que mais tarde venceria o jogo por 3x2.

Eis que um dos juízes mais tapados da história do futebol no país, o hoje comentarista global Márcio Rezende de Freitas, encheu aquela boca incompetente pra dizer que não foi pênalti. "Não foi, o jogador do Atlético se projeta na área. Ele se joga pra tentar cavar o pênalti". O comentarista Márcio Rezende de Freitas, que quando apitava ficou famoso pelos títulos brasileiros que decidiu com seus erros - pra não falar na quantidade de erros regionais que o homem teve o descaramento de cometer - passou longos minutos criticando a arbitragem da partida por causa do pênalti que, segundo ele, "não aconteceu. Eu não marcaria".

Resultado: no intervalo do jogo, o goleiro Douglas sai de campo e dá uma entrevista pra dezenas de repórteres: "fiz o pênalti, sim. Eu errei. Fiz boas defesas pra ajudar meu time, mas nessa eu me precipitei, entrei errado e fiz o pênalti".

O Sr. Márcio Rezende encerrou o episódio com a seguinte pérola: "pra mim, não foi pênalti. Mas se o próprio jogador do Ipatinga disse que foi, quem sou eu pra discordar?".

Eu respondo: Márcio Rezende de Freitas foi um dos juízes mais imbecis que o futebol mineiro e brasileiro já viu. Dono de erros grotescos quando apitava e uma empáfia idem tanto naquela época quanto hoje, agora é um ex-juiz que ganha a vida comentando arbitragem na Globo. Então, ele é mesmo é um idiota. Mais que isso, ele é prova viva de que pra arrumar emprego como comentarista de arbitragem na Globo, ter sido um juiz ridículo é condição sine qua non!

E parabéns ao goleiro do Ipatinga. Não só por assumir o erro, coisa que poucos fazem, mas por mostrar ao Márcio Rezende que uma consulta com o oftalmologista não é desperdício, é investimento.

Abração pra ti, amigo leitor!