E aí, deu liga o @legendarios do @miozera ?

Faaaaala povo do Pimentas, tudo bem?

Pois é... não consegui ficar acordado sábado pra assistir a estreia do programa Legendários da Rede Record, mas botei meu velho e incansável video-cassete pra funcionar e assisti domingo.

Aliás, antes de começar, vocês viram no finalzinho do Pânico de ontem, a zoação básica que eles fizeram sobre o "Legendários"? Emílio disse que o Pânico teria um novo reality, mas que não poderia contar ainda, pra não copiarem... mas que não era nada que iria "revolucionar a televisão brasileira". Não era um "humor revolucionário", nem nada. Clara referência aos teaser´s do "Legendários"...

Mas voltando as vacas magras (ou gordas, como quiserem)...

Olha, vou começar aqui tecendo elogios ao Marcos Mion. Eu sou um fã dele. Sério mesmo. Acho que o cara manda bem demais. Tem seu estilo próprio e acredita no que faz, em seu talento.

Sou fã dele desde a época do "Descontrole" na Band, vocês lembram?  Era aquele programa que o Vesgo (Hoje no Pânico) participava vestido de Corvo. Gostei demais da coragem dele, da audácia, enfim...  O programa tinha o melhor do Pânico na TV de hoje. Muito bom!

Mas, vamos voltar ao programa que estreiou sábado. E pra começar a falar sobre o programa, coloco aqui o vídeo que antecedeu o início do programa, uma tentativa muito bem feita de criticar quem os criticavam pela opção de ir para uma emissora "evangélica":

- cenário/efeitos visuais: perfeito! A Record caprichou demais nisso. Cores, iluminação, figurino... muitos aplausos!

- quadros: 80% dos quadros são descartáveis. Talvez aquele quadro do João Gordo, também o do Élcio Coronato e o da Miá Mello... enfim... aqueles que lembram um pouco o CQC ou o Pânico.

- Turma do Hermes e Renato: eles são fodas, mas não tão sendo aproveitados nem 10% do que podem ser. Parece que o Mion os chamou só pela adimiração que tem, mas no "vamo ver" não os permitiu dar o show que eles sempre dão. #fail

- João Gordo: aquele lance de ele ficar comentando da casa dele (que deve ser, na realidade, um estúdio, creio eu), é interessante, mas sinto que ele também não está sendo bem aproveitado. João Gordo pode render muito mais do que simplesmente um "mal-humoradozinho comentarista de TV". Sobre a matéria que ele fez: ficou muito boa! É claro que ele ainda vai melhorar o lance de como abordar o entrevistado... senti que ele teve dificuldade quando foi falar com o prefeito(SP) Kassab... mas creio que é nervosismo de estreia.

- Jaque Khury: uma tentativa AINDA muito falha de repetir o "sucesso" que Sabrina Sato conquistou no Pânico. Um voz nada atraente, uma beleza nada "feminina" (ou seja, ao estilo travesti). Me pareceu claro que ela está lá pra cumprir a cota das "gostosas" de um programa de humor. 

- Assistentes de palco: ao contrário do prometido por Marcos Mion no início, em vários momentos pode se observar o recurso de mostrar mulheres gostosas, semi-nuas, pra tentar alavancar a audiência, creio eu.

- Conceito de "Liga", "Clube", "Tribo": gostei disso. Acho que é uma boa forma pra fidelizar o público. Mas, quando soar menos "fake" talvez alcance mais o objetivo final.

- Marcos Mion: como eu disse, o cara manda muito bem, mas... (sempre tem um "mas"rs) ele manda muuuito bem quando tem liberdade de improvisação. O senti muito preso no roteiro, nas falas pré-estabelecidas pra ele... acho que é normal se prender ao roteiro numa estréia, não é?  Creio que ele vai se soltar ao passar do tempo.

De acordo com dados preliminares, Legendários, marcou uma média de 10 pontos e pico de 12. Neste período, a Globo manteve a liderança com 25 e o SBT, em terceiro, com 7.

Depois da experiência em TV aberta com o Descontrole (depois: Sobcontrole), onde ele realmente foi inovador em muita coisa, mas a audiência não acompanhou da forma como ele esperava (e necessitava pra continuar no ar), achei o Legendários muito cauteloso, pouco inovador e de humor muito previsível... Tiraram uma coisa ou outra de "Pânico na TV" e "CQC" (as melhores partes do "Legendários" tinha um "Q" destes programas) e não apresentaram quase nada de novo.

Continuo torcendo pelo Mion, que repito: sou fã!

Já fui!