28 abril 2010

E ai? Castra ou faz cafuné?






Olá amigos do Pimentas!

O assunto é sério. Muito sério e controverso.

Tramita no Senado Brasileiro, na Comissão de Constituição e Justiça projeto de lei que determina a castração química para estrupadores e pedófilos. No exato momento foi suspensa a votação, mas o projeto está lá pra ser votado dia a mais, dia a menos, devido à grande pressão da sociedade.

Crimes como o de Luziânia em Goiás, em que um detento, solto por determinação judicial, em poucos dias após sua saída da prisão iniciou a matança e o abuso sexual em série de vários adolescentes reacendeu a questão. Parte da sociedade é contra a castração e outra parte a favor.

Temos que entender primeiro, o que é castração química. De início parece um horror, uma tragédia, a amputação ou esmagamento do pênis do sujeito. Não é isso, a química é feita através de aplicação de injeções de um medicamento, o “Depo-Provera”, um hormônio, o testoterona, que inibe o desejo sexual.



Os efeitos colaterais seriam o aumento de peso, em alguns leve depressão, fadiga crônica, alterações na coagulação do sangue. Sintomas que compensam os benefícios, uma vez em que há redução do apetite sexual compulsivo por crianças.

Pesquisadores defendem a castração alegando que não há “ex-pedófilo”, que nenhum tratamento ou punição se mostrou eficiente até hoje. As pessoas ficam presas alimentando fantasias sexuais sórdidas, que são traduzidas em realidade tão logo voltem a ter contato com crianças. Concluem ainda que, a prisão aumenta as tendências agressivas, tornando-os mais furtivos, enquanto que a castração química ataca a raiz do problema, o desvio sexual.

Nos Estados Unidos, diversos estados já usam esse método de tratamento ou punição. Com o detento tendo que voltar a cada 3 meses para uma nova aplicação do hormônio. O tratamento é compulsório, ou seja, o sujeito não tem escolha, tem que se submeter, e pronto.



No Brasil está em estudo que a castração química seja opcional, que o detento opte entre ir para a cadeia cumprir pena, ou se submeta às injeções periódicas.

Acredito que a população queira deixar de lado a corrente que defende direitos humanos desses “doentes sexuais”, que segundo a Medicina não têm cura, em busca de uma proteção maior, uma vez que se sente desamparada e marginalizada.

O s papéis estão trocados, defende-se direito de bandidos e se castra psicologicamente toda a sociedade, mantendo –a assustada, acuada, e indefesa. À mercê desses doentes mentais.

No Portal da Gazeta on-line, no dia 14 de abril, foi feita pesquisa para obter a opinião da sociedade. E o resultado foi de 85% a favor da utilização do tratamento.

E você amigo do Pimentas no Reino, qual sua opinião? Mande seu comentário, queremos saber.

6 comentários:

  1. Sou a favor da castração química, só que o debate é amplo e dá margem para o Estado levar processo de tudo que é forma já que impede o "individuo" de manter relações sexuais consentidas também. Assunto muito bem levantado pela Ilse... E aí levanta ou não levanta?

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  2. Tb sou favorável à castração química. Ou levem todos os pedófilos desgraçados pra uma ilha bem distante, façam trabalhar e produzir sua própria alimentação, quero ver sentir tesão por criança.
    Mas juntando castração química com progressão de pena, isso não te dá uma aflição? Acabei de ver uma entrevista na GloboNews, a médico disse que, quando cessa a castração química, a ereção volta potencializada. Ou seja: não adianta merda nenhuma.

    Entrar pelado na piscina, enfiar um dedo na tomada e outro no * ninguém quer, né?

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  3. Ilse, ótimo post e assunto mega polêmico!

    Sou favorável a essa castração química, mas infelizmente no Brasil não existe pena perpétua, então esse tratamento terá que cessar em algum dia.

    Sou contra a pena de morte, mas favorável a pena perpétua, pois sabemos muitos desses psicopatas e outros doentes mentais nunca terão conserto.

    E eles sempre alegam que o cliente tem problemas psicológicos, assim ele vai para um Instituto Psiquiátrico Forense e saem logo depois, no Canadá, eles ficam pra sempre lá.

    Enfim, Brasil é isso aí! Um dia muda!

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  4. Polemicas a parte, tem que ser lembrado que, por mais absurdo que pareça, é uma doença e está impresso em seu mapa genético, dito isso devemos separar em dois pontos de vista:

    1- Punitivo: Deve ser preso e cumprir pena pelos atos cometidos, independente de castração quimica ou tratamento.

    2- Tratamento: Independente de ter ou não cometido o crime, uma vez que não encontra-se cumprindo pena, deve ser encaminhado para instituição psiquiatrica onde somente aí, após profunda avaliação psicologica, pode ser decidido se esse tratamento é indicado e se o individuo está apto a voltar as ruas ou deve permanecer internado.

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  5. Eu sou a favor da castração química, mas uma vez que a gente lê 'injeções periódicas' devemos ficar atentos a possíveis falhas no sistema. Até porque isso deve ter um custo para o Estado e, obviamente, é a gente quem paga.

    O nosso Código Penal está mais do que na hora de ser revisado, afinal, de 1940 pra cá muita coisa mudou, não é mesmo? Típico exemplo de que essa mudança é necessária é esse caso de Goiania, o juiz nada mais fez do que aplicar a Lei... é triste... muito triste..

    Pedófilo tem mais é que servir de mulherzinha para os outros presos.

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