13 abril 2010

Dilúvio no Rio? E a Copa? E as Olimpíadas?

 Pedalinho da Rodrigo de Freitas em meio ao estacionamento.

E aí povo do Pimentas, tudo bem?

Ando sumido daqui, mas aos poucos volto!

Bem, a grande maioria de vocês viu ou leu alguma coisa sobre as chuvas que caíram no estado do Rio de Janeiro. Até o momento em que escrevi este post já eram contadas 170 mortes.

Não entrarei aqui no mérito de culpa da população e questões ambientais, e apenas mencionar que uma das áreas mais atingidas tem um Aterro Sanitário (local pra onde é encaminhado o lixo) no topo.  O tal aterro foi encerrado a mais de 20 anos,entretanto,  nunca foi feita uma ação que impedisse a urbanização. O governo federal liberou R$ 200 milhões para atendimento emergencial.

E as famigeradas Copa do Mundo de 2014 e nas Olímpiada de 2016?

O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou que vai analisar com os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio os possíveis impactos na organização e execução das obras. De acordo com a nota do Rio 2016, o comitê internacional entende que o excesso de chuvas no Rio é um “fato meteorológico de natureza extraordinária” que poderia afetar qualquer cidade.

O nosso Presidente L(M)ula declarou que "O Rio está preparado para organizar esses eventos com muita tranquilidade",  após esclarecer que a chuva que caiu nos últimos dias no Rio de Janeiro é algo sem precedentes e que nenhuma cidade tem muito a fazer frente a um fenômeno como esse.

Além dos deslizamentos de terras e enchentes que provocaram dezenas de vítimas, o trânsito na cidade parou, as ruas se transformaram em verdadeiros rios, escolas e universidades suspenderam as aulas e a maioria dos estabelecimentos comerciais nem abriu as portas. 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu hoje ao Ministério Público Federal (MPF) para que investigue a responsabilidade dos governantes e da distribuição do dinheiro destinado ao Programa de Prevenção e Preparação para Emergência e Desastres.

"Hoje os Estados trabalham muito mais em função das consequências das emergências do que com políticas de prevenção e de planejamento a longo prazo. Chegou o momento em que os governantes devem assumir suas responsabilidades. Chega de omissão, chega de desgraças", disse hoje a jornalistas o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.

E aí povo, que tal a gente votar melhor nesse ano? Será que temos condições de organizar algo tão grande? Quem viver verá!

Fui-me já!

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