24 março 2010

Sai que é sua, fidimãe!


E aí massa boleira do Pimentas!

Campeonatos regionais esquentando, Copa do Brasil e Libertadores começando a ter graça, daqui a pouco a Copa do Mundo ta aí. E a gente tendo que encarar Galvão Bueno, Cleber Machado e Luciano do Valle de novo.

O Milton Leite ta ficando engraçadinho também, fazendo piadinhas e com algumas tiradas até bem inteligentes, mas o padrão Globo de jornalismo esportivo meio que impede uma liberdade maior. O Paulo Brito, lá da RBS, é tão tapado que acaba ficando engraçado, né Batista? (sim, o que desmaiou)

Sabe, eu queria uma narração mais “moleque”, tipo a Máquina do Cafezinho, da Rádio Pop Rock de Porto Alegre, ou o André Henning da TV Esporte Interativo. Ou mais, queria um narrador mais real, mais “gente como a gente”, que xingasse a zaga e mandasse o comentarista calar a boca porque a jogada seguiu.

Os comentaristas também tão um saco. Ou é o Júnior, que entendia muito de jogar bola mas só sabe falar do Flamengo, ou é o Neto – que jogava muito mas só sabe berrar sobre o Curíntia. Aliás, porque ele grita tanto?
Voltando aos narradores... Acho hilário quando o jogo começa a ficar chato e o Sílvio Luís fala o preço da cebola na feira. Ou quando o jogo ta mais chato ainda e o André Henning troca o nome dos jogadores, chama o Beckham de Obina e por aí vai. Quando o Brito diz que o tal goleiro rechonchudo comeu muita feijoada no almoço, ou quando o Henrique Marques fala “segura tua mulher que o Terry ta vindo”, ou quando o Adriano Domingues fala pro Roger Flores “parabéns pra tua nutricionista, tu come bem pra caraio”.

É isso, queria ouvir as piadas que a gente faz no dia a dia, queria ouvir comentários sinceros, tipo “que jogo ruim, hein Batista?”, “mas ta gordo esse Adriano, parece uma jamanta patinando na lama” ou “putaquepariu, como é que a zaga deixou essa bola passar?”. Queria que alguém dissesse “ô, baixa o som do estádio que não dá mais pra suportar essas cornetas dos africanos”.

Mas me contentaria com alguém que fizesse o Neto gritar mais baixo. Um pouquinho só...

Vou ali ver o Kaká falar “porra” em cadeia mundial, te mais!

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