Salve, leitor amigo do Pimentas!
Olha só... nossa leitora-sócia, Beth Nóbrega, enviou matéria abordando a reunião dos ex-integrantes da Legião Urbana no programa Altas Horas, que foi ao ar na última madrugada de domingo, a fim de prestar homenagem ao músico, que completaria 50 anos se estivesse conosco. A homenagem contou com o retorno de Dinho Ouro Preto, que reaparece depois do tombo e da internação. Também foi a primeira apresentação em TV dos ex-integrantes da Legião Urbana desde o falecimento de Renato Russo, em 1996.
Na homenagem, Dinho cantou Geração Coca-Cola, que Renato compôs para a banda Aborto Elétrico, e que acabou gravada anos depois pela Legião Urbana. Passaram pelo palco alguns outros artistas, homenageando o cantor.
Eu assisti. Sei, leitor, você se lembra das inúmeras vezes em que eu disse que a Legião Urbana não me impressiona em nada, etc, etc... mas mesmo eu, que não sou nem fui fã da Legião, percebi duas coisas:
O som da Legião Urbana, o mesmo som que não me impressiona nem nada, é MUITO melhor do que o som de 95% das bandas de rock que andam por aí, infestando a mídia.
O buraco no meio do palco não pode ser preenchido. Renato Russo, ainda que tenha se apropriado do estilo, do visual e até das coreografias de Morrissey, é um artista cuja energia é a alma do negócio.
No final das contas, o Altas Horas do sempiterno Serginho Groisman fez uma homenagem sincera e despretensiosa ao músico, e constatou que a obra da Legião Urbana transcende os limites do tempo.
E faz falta ao rock nacional. Mesmo não sendo fã da banda, posso dizer com tranquilidade que faz falta...
Abração pra ti, amigo leitor!
André, meu amigo.
ResponderExcluirInfelizmente, não assisti ao Altas Horas ... Algumas homenagens ficam caricatas, geram impaciência e revolta. No caso do programa em questão, não tinha como dar errado mesmo. Afinal, com a participação da própria Legião Urbana, o lance ficou mais acertado possível.
A Legião Urbana foi um ícone, encabeçou mudanças importantíssimas, exigiu coragem, incentivou jovens.
Letras difíceis? Nem tanto, exigiam atenção do ouvinte, pois continham mensagens, lemas, dicas. Mas também, angústias, dor, dúvidas... Vontade de viver e de morrer ao mesmo tempo.
Renato Russo era, antes de tudo, atitude. Atitude em letra e música.
Parabéns pelo post.
Beijão.
Beth,
ResponderExcluirFalando nesse programa, aproveitei pra ouvir novamente os discos "Equilíbrio Distante" e "O último solo", do Renato. Vou te contar... como faz falta um artista deste naipe, hein?
Tô contigo e não abro, linha após linha.
Bjo pra ti!