09 março 2010

Novos autores, velhas histórias: a decadência das novelas

Salve, leitor amigo do Pimentas!
Como é que tá você?
Tomara que esteja tudo numa boa, é o que eu espero.

Ou pelo menos que sua vida não esteja uma novela global. Senão, vejamos:


Novela das seis, Cama de Gato. Primeiro roteiro original das autoras Duca Rachid e Thelma Guedes. Bom... de original mesmo só se for o resultado da colagem, bicho! Os pedaços você encontra em uma dúzia de novelas anteriores. Gente brigando por herança? Tem. Fulano rico casado com megera e descobre o amor ao lado duma cheia de filhos? Tem, também. Núcleo engraçadinho, com pobre ficando podre de rico só pra pagar mico na hora da etiqueta? Ih, tem demais. Chega, já tá bom de clichê!


Novela das sete, Tempos Modernos. Primeira novela solo do autor Bosco Brasil, supervisionada pelo mala sem alça Aguinaldo Silva. Chupada de "O Espigão", clássico dos anos 70, a ideia do prédio controlado por computador é toda salpicada de dramalhões. Casal que se pega todo e depois descobre que podem ser irmãos? Tem. Filhos brigando pela herança? Tem, também. Essa, em todo caso, tem fatos novos, como a Grazi fazendo uma vilã tão ridícula que caberia num filme da Disney. A moça não leva o menor jeito pra fazer cara de mau, e cada vez que tenta ela me lembra aquela dragão que pegou o Burro, na série Shrek!

Méritos? Na das seis, não vejo nenhum. Na das sete, entretanto, há um mérito: mostrar que Alessandra Maestrini não é só uma Bozena, e sim uma ótima atriz. Que, a propósito, canta muito bem!

De qualquer forma, obrigado, Senhor! Na hora das duas novelas em questão, eu ligo o Playstation!

Abração pra ti, leitor!

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