11 fevereiro 2010

Música: o que não se cria se melhora?

Oi povo do Pimentas! Muita música aí?


Eu sou movida a música. É impossível trabalhar direito em silêncio, meu pc aqui na agência tá entupido de mp3, o pc lá de casa tem um HD de 80 só com músicas. No meio desse amor quase insano tem uma paixão nada secreta: versões. Ou covers, sei lá como você entende isso, eu prefiro chamar “releitura”. Os Acústicos MTV (Brasil e gringa) são um prato cheio, a série da VH1 também é um prato cheio. Até os cds do Emerson Nogueira já me fizeram pensar “nossa, como isso ficou bom assim!”.

Algumas releituras ficam muito melhores que o original. Já ouviu o Chirs Cornell, vocalista do Soundgarden (pois é, eles voltaram) cantando Billie Jean do MJ? A letra faz mais sentido, a emoção aflora, nem parece a mesma música.

Tem artista que faz releitura de si mesmo e fica memorável. Dos já citados acústicos, sugiro os do Alice In Chains (best of the best), Korn e quase todos os da MTV Brasil, começando pelo Unplugged do Gilberto Gil. Tem a pouquíssimo conhecida versão acústica de Oh L’Amour, do Erasure, que normalmente me faz chorar. Azar, eu gosto, até quem não entende lhufas de inglês capta o que a letra quer dizer.

Tem as versões de coisas legais que ficam igualmente legais, só que bem diferentes. Antes que seu cérebro dê um nó, ouça Los Hermanos cantando “Eu vou tirar você desse lugar” do Odair José, Pedra Letícia cantando Reginaldo Rossi, Zeca Baleiro cantando Charlie Brown Jr (confesso, só gosto da versão do Zeca)... A lista é enorme, tem as versões samba-rocj do Thiago Corrêa, e por aí vai!

E tem aquelas releituras que salvam uma merda feita por outrem. Tipo o Caetano cantando Harmonia do Samba (não, deixa pra lá), Adriana Calcanhoto entoando Claudinho & Buchecha (obra prima) e Celso Fonseca e seu “Ela só pensa em beijar”.
Hoje, quem diria, descobri outra pérola. Maria Gadu, a (ir)responsável pela música mais chata do verão, a pentelha Shimbalaiê, resolveu brincar no show e disparou um Baba Baby, daquela menina ex-mulher do Latino, a que casou com o africano branco, lindo e rico, e provou pro mundo que não basta ser loira, tem que se dedicar! E não é que o Baba Baby da Maria Gadu ficou bonitinho? Claro, não dá pra babar nela, mas convenhamos: a Kelly Key também não é nenhuma musa assim tão babável, né?

Bom, vou ali ouvir The kooks tocando All that she wants, té mais!

4 comentários:

  1. Gosto da versão que o Faith No More fez pra Easy do The Commodores e do que Destiny's Child fez com Emotions do Bee Gees.

    Também adoro Mariah Carey cantando Against All Odds do Phil Collins.

    A versão que o Roupa Nova fez para Yesterday ficou muito foda.

    E a versão de Jay-Z Forever Young do Alphaville foi uma das melhores que já ouvi.

    Ana,
    Adorei seu post.
    Beijos.

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  2. Maria Gadú cantando Baba baby ficou um luxo e "ouvível" como nunca!! Cantando Ne me quite Pas também arrasou.
    Roupa Nova cantando "Chuva de prata" é dez vezes melhor que Gal Costa.
    Ana Carolina cantando "Um dia de domingo" é tudo de ótimo!!
    Renato Russo em La Solletudine ... show de bola.

    Ai gente, isso é post pra mais de mil.

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  3. oie,eu ouvi essa versão de oh lamour acustico,na radio,eu adorei!!!quem canta essa versão acustica é easure mesmo??? to doido pra baixar ela

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  4. Oi Hugo!
    Sim, é do Erasure mesmo. Perfeita né?
    Pode baixar pelo http://migre.me/O31q ou diretamente no 4shared, procurando por erasure acustic.

    Obrigada pela visita, volte sempre!

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