A Fazenda: André ou Karina? Não importa.

Olá amigos do Pimentas!

“A Fazenda 2” está no fim. Amanhã é o último dia.

Dia da escolha entre os últimos dois participantes. André Ceggatti e Karina Bacchi, os dois são atores contratados da Record.

Será o público quem deverá escolher entre os dois. E mais uma vez ficamos entre o bom moço e a boa moça boa. Tanto faz quem vencerá. Um é a réplica do outro, um veste calça e o outro saia. Não importa. Os dois estão desempenhando papel de pessoas “do bem”.

É isso que o público gosta. No programa anterior quem venceu também foi um ator da emissora, que fazia o tipo de bom menino, quando todos sabiam quem era Dado Dollabella.

Os 3, André, Karina e Dado, se aproveitaram o máximo de chavões que agradam muito ao público médio, a família. São valores morais que estão imbutidos, arraigados mesmo, no subconsciente da chamada “ classe média brasileira”: familia, tradição e propriedade.

Essa classe social sofre por estar vendo que justamente o objeto de seus valores estão lhe fugindo por entre os dedos, e se agarra como pode, quando esses aparecem a sua frente. Mesmo sendo representado por artistas, que sabedores do assunto, usa e abusa do fato.

A familia. São poucas as famílias unidas, que seus componentes se amem e se respeitem. Isso acabou. O que se vê são as brigas, os ciumes, o afastamento, a desintegração.

Tradição. Essa então nem se sabe onde encontrar. Tudo é novo e se renova rapidamente. Faz parte do tempo da informática. A informação corre acelerada destruindo tudo, para instalar novas maneiras de se viver. Bom ou ruim? Não sei.

Propriedade. Os tempos de respeito à propriedade parece que também está no fim. Estamos lutando para que não seja aprovada uma lei, que acabará com o direito de termos nossa casa, como nossa mesmo. Novos tempos estão chegando, não sabemos se melhores ou piores.Mas as coisas estão mudadas e mudando.



Emtão, desde o primeiro dia do programa, quando 14 participantes adentraram à fazenda, era somente uma questão exercício de observação para perceber-se quem seria o bom moço vencedor, ou a boa moça vencedora.

Só mais uma questão, se esse bom moço ou moça forem pobres, ai tá feito. Muito melhor.

O público se identifica com os “tchauzinhos para o papai e para a mamãe” ou – “ filhinho, papai te ama”, porque acham lindo, ou porque seus filhos ou pais, não recebem nem ao menos um telefonema cumprimentando no dia do próprio aniversário.

Vou tomar meu Chandelli, porque com ele eu estou acostumada. Eu hein? Novas formas de viver? Báaaaaaaaaaaaaaaaa......... Fui.