08 janeiro 2010

Censura velada também no Brasil?



Olá amigos do Pimentas!

É preciso prestar atenção aos acontecimentos, que pipocam aqui ou ali, e não percebemos, ou não prestamos atenção. Acontece sob nossas vistas e nem notamos um "patrulhamento geral". Isso é uma censura disfarçada aos meios de comunicação.

E agora, no Brasil, querem extender à internet também. Tudo o que for escrito ou veiculado no país tem que passar pela aprovação do governo, através de orgãos instituídos irão aprovar, ou não o teor das matérias.

E isso não está acontecendo somente no Brasil, em outros países da America do Sul também. Está virando moda.

Na América do Sul a Liberdade de Expressão:

Já está sob controle:
Argentina,
Bolívia,
Equador,
Peru,
Venezuela.

Já está sob observação:
Brasil,
Paraguai.

Depende de eleição:
Chile,
Uruguia.

Incógnita.
Colômbia,
Guiana (agora se aproxima economicamente do Brasil),
Suriname.

Tem que ouvir a França
Guiana Francesa.

O primeiro jornalista a sofrer cerceamento do direito de bem informar, em consequência dos seus verdadeiros, contundentes e procedentes comentários contra os desmandos do atual governo, foi o Boris Casoy. De acordo com o noticiário da época, ele foi demitido a pedido do próprio Lulla.

Entretanto aos olhos dos menos atentos, a coisa vem se agravando de maneira avassaladora e perigosa, senão vejamos:

O Programa do Jô, tirou do ar (sem dar qualquer satisfação ao público) o quadro "As Meninas do Jô" que era apresentado às quartas feiras onde as jornalistas Lilian Whittifib, Ana Maria Tahan, Cristiana Lobo, Lúcia Hippólito e por vezes outras mais, traziam à público e debatiam todas as falcatruas perpetradas por essa corja de corruptos que se apossou do país. As entrevistas sobre temas políticos não têm sido mais levadas a efeito atualmente. Virou um programa de amenidades e sem qualquer brilhantismo.

O jornalista Arnaldo Jabor, considerado desafeto pelo governo atual, vem sofrendo, de forma velada e sistemática, todo tipo retaliação. Já foi processado, condenado, amordaçado e por aí vai. Sua participação diária, às 07:10h na Rádio CBN tem se limitado a assuntos sem a relevância que tinha, haja vista que está impedido de falar sobre assuntos que envolvam a política nacional e o atual governo.

A jornalista Lúcia Hippólito, que tinha uma participação diária, às 07:55 hs na Rádio CBN, não está mais ocupando o microfone da emissora como fazia e nenhum comunicado foi feito pelo âncora do horário, o jornalista Heródoto Barbeiro.

Sorrateiramente, colocaram-na como âncora em outro horário, onde enfoca matérias mais amenas e sem a habitual, verdadeira e procedente contundência.

Diogo Mainard, da Revista Veja, além de processado, vem sofrendo várias ameaças de morte por parte do jornal do MR-8 (que faz parte da base aliada ao Lulla) e de integrantes dos chamados "Movimentos Sociais".

O jornal "Estadão" de São Paulo esteve sob forte censura governamental (José Sarney).

Pelo que se vê, Fidel Castro está fazendo escola na América do Sul. O primeiro a colocar em prática estes ensinamentos, aniquilando o direito de imprensa foi Hugo Chaves, e pelo andar da carruagem o nosso Presidente está trilhando pelo mesmo caminho.


Agora é a internet que está na mira. Logo, logo, quem sabe até aqui em nosso blog não mais poderemos falar sobre o assunto que quisermos... vamos somente passar receitas de bolo?


Constitucionalmente:


Onde está o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO?
Onde está o LIVRE DIREITO DE MANIFESTAÇÃO?
Onde está a LIBERDADE DE EXPRESSÃO?
Onde está a LIBERDADE DE UMA NAÇÃO?


5 comentários:

  1. Bah Mariana, ótimo o texto!
    Estamos em mals lençóis, já somos responsabilizados pelo que os nossos leitores escrevem e com mais essa teremos que para de falar dos governos, até o momento em que virá uma outra dessas revoluções e um novo golpe d estado e mais uma ditadura pra nossa alegria!
    E viva o Brasil!

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  2. Gostei muito do post, o Lobão disse que em terra de fofoca quem tem opinião é execrado, ter opinião está garantido na constituição, mas dai a valer são outros 500.
    O bolo tá bonito heim, poderia ter dado a receita kkkkkkkkk, brincadeirinha!

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  3. Isso é verdade e já acontece a algum tempo. Arriscaria dizer que vem sendo pensado desde a "Era Lula" que começou com o projeto ridículo da "Classificação indicativa" que queria exigir que todos os programas de TV passassem pela análise de um órgão do Governo. Já que não conseguiram com a TV, tentam cercear aliberdade na internet. Como vc disse, Fidel vem fazendo escola na América LAtina, inclusive com seu melhor aluno, o "filho do Brasil" Lula.

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  4. Parabéns pelo texto que ressalta fatos que não fazem sentido na mídia. Como por exemplo, o Arnaldo Jabor e suas alfinetadas políticas feitas com requinte, excluídas do JN sem maiores explicações e que daqui a pouco terá que falar sobre assuntos relevantes como... receita de bolos!

    É o filho do Brasil seguindo o mal feito dos outros, porque escola ele nunca fez e pelo jeito não pretende que seus "irmãos" tupiniquins o façam.

    Mas e aí?! Ele é do povo, não é?! O povo aplaude e a única preocupação será de não faltar a farinha da receita do bolo.


    ;)

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  5. Minha cara, Mariana, este é um assunto em pauta em muitas rodas de conversas atualmente. Concordo com a preocupação relativa à censura. A censura ditatorial, imposta ao Brasil em épocas não muito distantes, representou um retrocesso para a sociedade brasileira. Alguns projetos tramitam no congresso, como por exemplo, o do marco regulatório da comunicação, cujo teor é praticamente desconhecido pela absurda maioria da população. O que se sabe sobre eles é o que a imprensa expõe, mas na forma de um discurso falacioso, sem conteúdo,ou seja, que nada informa. Tão execrável, quanto a censura imposta pelos aparelhos do estado, é a censura imposta pelos conglomerados televisivos; verdadeiras oligarquias das comunicações. Após uma leitura cuidadosa e examinadora da obra de Pierre Bourdie,SOBRE A TELEVISÃO, acho que ficará melhor esclarecido o que escrevi nesse espaço. Recomendo, também, a leitura das obras de Gramsci e seus conceitos sobre hegemonia. obs.: sou acadêmico de jornalismo.

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