09 dezembro 2009

Quem tem medo da inclusão digital?


Redes Sociais

E aí povo do Pimentas, tudo tranquilo?

Mais uma vez vou dar meus pitacos, agora sobre as redes sociais na educação.

A grande maioria das pessoas sabe que os adolescentes são aficcionados pelas redes sociais, Orkut, facebook, last.fm e assim vai.

Pensando nisso, alguns professores e escolas estão criando perfis nestas redes a fim de manter contato com seus alunos e distribuir conteúdo pros mesmos, mais ou menos como é feito em plataformas de EAD como o Moodle, o Rooda e o TelEduc da Unicamp, com a vantagem de ser gratuito e liberado.

Estes estão usando as redes para distribuir informações como calendários de provas, exercícios, algumas gincanas são porpostas. Esse tipo de interatividade atinge seu auge no Twitter devido a dinâmica que esta rede oferece.

Uma das preocupações de quem usa estas redes é preservar os dados que os alunos jogam nas redes, tudo que é postado no Twitter, por exemplo, pode ser visto por qualquer pessoa, até mesmo as que não são usuárias. Pra evitar isso, algumas escolas estão criando redes próprias, na intranet das escolas, na qual é necessário um nome de usuário e senha.

Internet está cada vez mais ao alcance da mão!!

Um desafio encontrado pelos NTEs (Núcleo de Tecnologia Educacional) é fazer com que os mesmos, muitos de gerações passadas, que não tinham acesso a estes sistemas se adaptem e percam o medo de usá-la. Um segundo desafio é fazer com que os mesmos tornem Pasmem, mas há professores que ainda de negam a usar computadores!! O temor de muitos professores é perder o controle sobre a dispersão dos alunos no uso das redes sociais, como é visto até mesmo em aulas de universidades. Para isso é um desafio para os mesmo integrar as redes ao conteúdo, podendo sugerir enquetes em comunidades do Orkut, ou fazendo questionários no Twitter e por aí vai. Nessa hora vale o ditado: "Se não pode com o inimigo, junte-se a ele".

Desafia os professores, a preferência dos jovens pelo uso do Tiopês (há professores de Português sugerindo a criação de dicionários para traduções desta linguagem), e outras formas toscas de escrever, ao invés do uso do básico da norma culta, ou seja, o Português que eu e a maioria das pessoas que tem um conhecimento mediano do idioma usam. Esse desafio tornou-se ainda maior tratando-se de redes como o Twitter, onde cada postagem deve ter no máximo 140 caracteres.

Uma coisa que esse uso das redes trás, e que é muito proveitoso, é que os alunos podem discutir os tópicos e os trabalhos sem saírem de casa, apenas logados nas redes, fazendo com que haja uma interação maior entre eles e que eles aprendam a dialogar e expor ideias, mesmo que de forma diferenciada do convencional.

Temos um mundo novo a se descortinar diante de nossos olhos, com uma dinâmica muito alta, do qual devemos correr atrás para compreendê-lo e não fugir, pois corremos o risco de perder ainda mais o interesse dos alunos pela escola.

Aguardaremos e veremos em que pé ficará essa história.

Interligação oferecida pelas redes sociais.

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