13 outubro 2009

"Yeda CRUZES", tu é a favor do teu próprio Impeachment, guria?




Olá povo do Pimentas!

É isso mesmo que vocês leram, a atual governadora do Rio Grande do Sul está no meio do olho do furacão da crise que assola o estado e alguém resgatou essa declaração dos Anais (não é de onde tu pensou) da Câmara dos Deputados, dos idos de 2005, época em que o Presidente L(M)ula esteve em posição similar.
"...quando nos param no aeroporto, na calçada; quando damos palestra; quando falamos com gente de todo tipo, gente simples, iletrada e letrada, e a pergunta é: - Não é caso de impeachment? Por menos, já não se disse que a pessoa que coordena com o seu partido esquema que se está transformando em aberto e teima em recusar sua responsabilidade não está sujeita a impeachment?..."
"...e nós, com nossa ação política, do PSDB, dizemos: olha, se todos, Câmara dos Deputados, Senado Federal, imprensa, Governo Federal, Ministério Público, respondermos dizendo sim, com seriedade e responsabilidade, às investigações; se todos pudermos juntos, acima dos partidos, enfrentar o que precisa ser mudado para consertar o estrago, pode-se sim chegar à conclusão de ser caso de impeachment..."
Dos Anais da Câmara dos Deputados. Brasília, 14 de julho de 2005. Discurso em plenário da deputada federal Yeda Rorato Crusius (PSDB, RS).
O pedido de CPI foi apresentado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE) no dia 9 de julho e acatado, para análise de comissão especial, pelo presidente da Assembleia, Ivar Pavan (PT), no dia 10 de setembro, sob o argumento de que havia "fortes indícios", segundo o presidente da Assembléia Legislativa, o pedido está baseado em “26 fortes indícios de improbidade administrativa encontrados em diversas fontes”, da relação da governadora com o esquema de desvio de recursos do Detran, uma fraude de R$ 44 milhões descoberta no final de 2007 pela Polícia Federal.

O principal indício citado foi uma carta que o empresário Lair Ferst, ex-militante do PSDB e um dos réus do caso Detran, havia enviado ao Ministério Público Federal relatando o uso de caixa dois na campanha eleitoral de 2006, pagamento "por fora", cerca de R$ 400 mil, de parte do imóvel adquirido por Yeda no final daquele ano e arrecadação de propinas por agentes públicos.

De acordo com o Legislativo, a posição adotada pela presidência da Casa se baseia em dois eixos: o conhecimento dos fatos relacionados à gestão do Detran e a decisão do modelo e ações do governo em favorecer o esquema criminoso.

No dia 18 de agosto, Ivar Pavan formou uma comissão técnica para analisar o pedido encaminhado pelo Fórum de Servidores. Há uma semana, Pavan reuniu-se com a juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara Federal de Santa Maria , quando obteve acesso à íntegra das denúncias contidas na ação encaminhada pelo Ministério Público Federal, relativa ao desvio de R$ 44 milhões dos cofres do Detran-RS.

Após a análise dos documentos, o parlamentar decidiu encaminhar o pedido ao Plenário da Assembléia, para leitura e publicação no Diário da Assembléia, o que ocorreu no dia 14 de setembro. Segundo informou o procurador do Legislativo, Fernando Ferreira, será formada uma comissão composta por 36 deputados (dois terços da Casa), respeitada a proporcionalidade de cada partido e com assento garantido a todas as bancadas.

A Assembleia informou que, nas escutas realizadas, réus da CPI do Detran referem de maneira direta que a governadora tinha conhecimento dos fatos e relacionam o esquema com o centro do governo.

Reação do PSDB


O comando do PSDB reagiu e classificou como um "movimento golpista do PT" o fato de que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan (PT), aceitar o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB).

A cúpula do partido deve discutiu a situação do governo de Yeda em uma reunião com o governador José Serra (São Paulo) e os desdobramentos políticos do caso. Líderes do PSDB temiam que as denúncias contra a administração da tucana ganhassem dimensão nacional (o Pimentas deu uma mãozinha pra isso...) e virassem munição contra o candidato do partido que quer disputar a sucessão presidencial em 2010 (será que fará parzinho com o Aécio??) .

Para o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a governadora é "vítima de uma conspiração" para favorecer o PT na disputa local nas próximas eleições. O ministro Tarso Genro (Justiça) foi escolhido o nome do partido para tentar conquistar o Palácio Piratini.

Segundo Guerra: "Nunca tive a menor dúvida de que isso ia acontecer. Acho que é um movimento golpista liderado pelo PT. Então, não me surpreende que o presidente da Assembleia, que é do Partido dos Trabalhadores, encaminhe esse tal impeachment. Se trata de impedir que a governadora avance politicamente enquanto ela já avançou administrativamente. E tem a polícia russa também ajudando [referência ao ministro Tarso Genro]. As ações são coordenadas contra o mandato da governadora. Ela é vitima de uma conspiração". Com esse processo, a tentativa de reeleição da Governadora Yeda ficou abalada, o partido já pensa em uma aproximação com o PMDB gaúcho, com o nome de José Fogaça, Prefeito da Capital, (que diferença de posição, pra a presidência o PMDB está próximo do PT...) ou, quem sabe, ainda em gestação, com o ex-governador Germano Rigotto, que tem sinalizado estar relutante em concorrer.


A Formação da Comissão


A Comissão Especial que analisou a admissibilidade de um processo de impeachment contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), é presidida pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen (PP), e terá como relatora a deputada Zilá Breitenbach, presidente do PSDB no Estado (acho que já tinham preparado a massa da pizza...).

Westphalen e Zilá foram eleitos na reunião de instalação da comissão especial, na qual a base de apoio ao governo fez valer sua maioria e rejeitou as teses de suspeição levantadas pela oposição lembrando, inclusive, que na CPI da Petrobrás, no Congresso Nacional, cargos semelhantes foram entregues a aliados do governo federal. A bancada governista nem se prestou a fazer defesa das duas candidaturas. Apenas esperou que os oposicionistas pedissem votos para Raul Pont (PT) para a presidência e Gilmar Sossela (PDT) para a relatoria e, na votação, derrotou os dois por 17 a 11 e 17 a 10.

"Meu trabalho será totalmente isento" (jura que ia ser...), prometeu Westphalen, que não vê incompatibilidade entre os papeis de líder do governo e presidente da comissão especial. Zilá tem justificativas semelhantes e mantém a convicção de que Yeda é inocente. "Não vi ainda fundamentação (de irregularidades) naquilo que até agora se leu" (leu mesmo???) , ressalta a deputada. "Mas vamos aprofundar os estudos e analisar com responsabilidade e tranquilidade" (até parece que ela fez, deixaram a raposa cuidar do galinheiro).

Segundo Ronaldo Zülke (PT) , se a presidência negar, os deputados do PT, PDT, PSB, PCdoB e DEM prometem fazer investigação paralela. "Caso as sugestões sejam ignoradas, daremos prosseguimento ao trabalho e vamos mostrar ao povo gaúcho quem quer encobrir e quem quer revelar a verdade", afirma o deputado.

Westphalen ainda não comentou o assunto. A procuradoria da Assembleia entende que não há necessidade de reuniões da comissão. O relator tem dez dias para apresentar seu parecer, que será votado na comissão e posteriormente no plenário. O governo tem maioria de 17 a 12 na comissão e de 34 a 20 no plenário e pode sepultar o pedido do FSPE ainda em outubro. Se for adiante, o processo passará para uma etapa de instrução e, posteriormente, uma de julgamento, podendo chegar ao final no primeiro trimestre do ano que vem.




A tentativa de desfecho



A relatora da Comissão Especial de Admissibilidade de Impeachment (pelo menos o nome é pomposo) pediu o arquivamento do processo, isso mesmo ARQUIVAMENTO.

Segundo a Excelentíssima Senhora Deputada Estadual Zilá Breitenbach, não está presente justa causa a autorizar a admissibilidade do pedido de instauração de processo por crime de responsabilidade contra a governadora do Estado... aham sei!!!

Como eu perguntei lá em cima, acho que ela não leu tudo, porque ela usou 5 dos 10 dias a que tinha direito, aliás, ela nem precisava de muito, porque, pelo rito o parecer deveria ser votado hoje, o que de fato ocorreu.
Entretanto a sessão foi bastante conturbada, os parlamentares de oposição contestaram o fato de o deputado Carlos Gomes ter direito a voto, já que ele trocou o partido que o indicou, o PPS, pelo PRB, que não tinha representação na comissão. O presidente, Pedro Westphalen (PP), apresentou um parecer da procuradoria da Casa que dizia que Gomes estava apto a votar, representando o PPS. Não se dando por vencidos, os oposicionistas pediram uma reunião com o procurador Fernando Ferreira e a sessão foi paralisada por 20 minutos e não aceitaram que Gomes votasse, e após mais 40 minutos de discussões deixaram a sessão (coisa que não deveriam ter feito). A sessão continuou e o relatório foi aprovado com 16 votos favoráveis e nenhum contra. O documento será analisado em plenária, em 48 horas, onde a base governista tentará enterrar de vez a ação.



Infelizmente, os partdidos mudam, mas as técincas são as mesmas. Que tal fazer algo para mudar?? Uma atitude é não reeleger essa gente toda!

E vou me recolhendo porque me estendi mais que roupa lavada!

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