Tânia Mara e o imenso poder de seu "Q.I."

Leitor do Pimentas no Reino, tudo beleza?

Olha, a gente sabe: televisão é política, também.

Não, não vou falar da quadrilha do senado, ou do sapo barbudo, não.

Tô falando da política na televisão na hora do sujeito arrumar papel, na hora de botar uma música na trilha sonora, etc.

Comentei brevemente num post meu sobre as humildes opiniões de tia Cotinha, vendedora de quibes que passa aqui no trabalho as vezes. Ela acha (e eu juro que eu discordo) que Otaviano Costa só arrumou a boca de ator na Globo graças aquela sereia da mulher dele, a Flávia Alessandra. Segundo os apurados olhinhos tortos de tia Cotinha, o moço é fraquinho na interpretação, mas deve ter um xaveco sobrenatural, porque além de casar com aquilo tudo de mulher, ainda a convence a arrumar uma boquinha pra ele, na trama das sete.

Aí, eu me pergunto. É novidade, isso? Não. E vamos ao tema do meu post de hoje: Tânia Mara!

Essa moça apareceu na TV como uma das apresentadoras do "Fantasia", aquela tosqueira que o SBT transmitia a uns anos atrás. E só. Era praticamente uma telemoça do Silvão, e estamos numa boa. Nem o emprego exigia muita coisa, nem o programa oferecia muita coisa, e etc.

Agora, alguns anos depois, a moça que já vinha comendo o pão que o diabo amassou numa obscura carreira como cantora, arranjou um casamento com o Jaime Monjardim. Este, por acaso, diretor de novelas da Globo. Bingou!

Não estou insinuando que a moça não seja uma boa cantora. Estou é afirmando isso categoricamente! Além de uma voz previsível e evidentemente carregada de softwares afinadores, ô menininha do dedo podre pra escolher repertório! Caramba, é cada música chata que dói! Mas tudo isso é muito pequeno, diante do poder do amor. Ou seja, diante do diretor da Globo, enfiando música da moça nas trilhas sonoras das novelas que dirige, e com certeza apadrinhando as participações da moça em tudo quanto é programa, por mais sem sal que ela seja.

Tudo na vida leva uma boa dose de política, a gente sabe. Pena que a política da camaradagem, nem sempre proporciona que as portas da fama sejam abertas a um monte de gente que mereceria bem mais... porque essa moça, lamento, é ruim a beça.

E estou indo, leitor. Hora do meu Q-Suco. O médico disse pra eu maneirar nele, tem muito corante. Mas é mais forte do que eu. Abraços a todos!