15 outubro 2009

Suzanne Richthofen e o crime



Olá Pessoal do Pimentas!

O assunto é.. Suzanne Richthofen e o crime.

Daí vocês me perguntam: "- Ilse o Pimentas já falou sobre isso, neste post aqui!"

Claro, já falamos, mas hoje vou tentar aprofundar um pouco mais no assunto.

Oh Suzane não chores por mim...

Jacaré comprou cadeira e não tem bunda pra sentar.....

É isso mesmo, precisa ter bunda pra sentar.


Suzane, menina de classe média alta, estudante de Direito, estudou nas melhores escolas e faculdade de São Paulo, tinha uma vida de condições boas. Comentado até com certa raiva e espanto pelos seus familiares e amigos, Suzanne, teve de tudo, nada lhe faltou. Seu pai um empresário e sua mãe, psicóloga famosa, zelosos amavam muito seus dois filhos, embora digam que Suzanne era a queridinha do pai.





Faltou-lhe inteligência, para entender que aquele crime não ia ficar sem ser esclarecido.

Ela e seu namorado, Daniel Cravinhos, tramaram matar seus pais, para ficar com a gorda herança, que naturalmente lhe cabia. Estavam apressados para viver a vida de amor, que com o dinheiro na conta achavam que iam desfrutar.

Dizem os psicólogos que a atenderam, que Suzane tem grande poder de manipulação e dissimulação, isso é facilmente comprovado, porque além do namorado, arregimentou o irmão do namorado,Christian Cravinhos, para ajudar na façanha..

Crime realizado, crime desvendado, e os três, presos, condenados a 38 anos de reclusão.

No Brasil, pela lei, os presos condenados podem requerer a progressão penal, isto é, o direito do usufruir do regime semi-aberto, quando já cumpridos um sexto da pena, por bom comportamento, dias trabalhados.

Tudo aconteceu no dia 31 de outubro de 2002 , Suzane ficou detida preventivamente entre 2002 e 2005, retornou à cadeia em 2006 e, desde então, permanece presa. Trabalha no escritório da penitenciária, dá aulas de inglês e judô, exerce liderança dentro da prisão.

Mas pelo que parece, Suzane resolveu abriu uma página no orkut e no Twitter.




A Promotoria das Execuções Criminais de Taubaté, no interior do Estado, solicitou nesta segunda-feira, 10/10/09, à Justiça a abertura de investigação sobre a autenticidade do perfil criado no Twitter, em nome de Suzane von Richthofen . A primeira postagem aconteceu na tarde do dia 2 de agosto. No momento estão desativos, tanto o Orkut, como o Twitter.

A maior parte dos twitters são de chamadas para sua página no Orkut. Somente em uma mensagem, no dia 3 de agosto, ela escreveu: "Em primeiro lugar gostaria de dizer que não vir aqui p/ ser julgada e nem tão pouco a flr de minha vida referente a justça" (sic). Quando questionam a veracidade do perfil,se defende: "Para quem acha que eu sou fake ue vow provar tirando uma foro com um nome: twitter oficial na testa, acho q isso basta éim?" (sic).

A foto prometida, no entanto, não foi mostrada.

Caso seja mesmo comprovado a veracidade das páginas na Internet, o fato pode alterar o julgamento da progressão de sentença, por estar violando a disciplina interna.

Tem um outro lado da questão muito mais importante, que precisa ser observado. Suzanne tem um irmão que herdou a sua parte da herança, porque assim determina a lei, quem mata os pais perde o direito de herança, justamente o que eles mais almejavam. Ela já pleiteou sua parte de volta, mesmo contrariando a Justiça, e lhe foi negado, é claro.

Seu irmão não quer aproximação com a irmã, sente-se magoado, com raiva devido ao crime, que lhe tirou os pais.





Inteligente, mas incapaz de aceitar autoridade e regras, a moça representa perigo ao irmão, uma vez que já praticou um crime pela herança, é muito capaz de voltar a cometê-lo.

Fica assim a dúvida, saindo da prisão marcada como assassina cruel dos pais, quem iria verdadeiramente querer conviver com uma Suzana pobre. Sua vida aqui fora será muito difícil , e muito diferente da que tinham planejado. Ela e o namorado. Amor e uma cabana, não existe.

Mesmo com toda sua perspicácia e inteligência o tiro saiu pela culatra. Agora sem namorado, sem grana, sem família e sem amigos. O que lhe resta ...




Ei , caso você cruze com ela, não lhe mande lembranças minhas.

Bye!

Um comentário:

  1. Não vou defender patricidas, mas também me recuso a condená-los sem maiores informações do que aquelas que a mídia nos dá - até porque a mídia vive de escândalos.

    Não acredito que alguém decida matar os pais de uma hora para outra apenas por falta do que fazer. Conheço situações (e todos devem conhecer) em que crianças passam por experiências as mais horrendas, sendo que algumas podem ser classificadas como tortura. O fato é que uma criança está sempre sob os cuidados de adultos (e portanto nas mãos desses), muitos deles doentes até para cuidarem de cães raivosos. E não estou falando apenas de abusos sexuais mas de abusos em geral. Muitos tratam os filhos de modo que lembram as regras da escravidão, para dizer o mínimo.

    Assim, fica difícil condenar alguém se não sabemos o que acontecia dentro de casa, mas me4 pergunto porque alguém decide matar os pais de uma hora para a outra. E, no caso da mãe, devemos nos lembrar que foi morta a golpes de barra de ferro - uma morte lenta e especialmente cruel. Será que não existe mesmo algo mais nessa história?

    E a mãe não era psicóloga (e nem famosa), mas psiquiatra. Se a filha realmente era louca, não era então muito competente, já não não viu sinais em alguém que morava com ela.

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