16 outubro 2009

O menino queria ser padre? Ou os pais queriam ser famosos?


Oi povo do Pimentas!

Traquinagem infantil é sempre um tema que rende, né? Esses dias no orkut rolou até uma brincadeira com isso, e foi tão legal “desencavar” nossas safadezas pueris...

Quando éramos jovenzinhos não tínhamos a real noção das coisas. Principalmente de riscos e perigos. Meu irmão e eu costumávamos subir na goiabeira que tinha no quintal lá de casa. Hoje eu percebo o quanto aquilo era alto! E o megaformigueiro que tinha bem embaixo? Pobre da criança que caísse ali!


E descíamos a lomba da Cabo Verde de bici, à milhão! Opa, gauchei o texto, deixa eu traduzir: descíamos de bicicleta a ladeira da rua em que morávamos, na maior velocidade possível. Quem ligava se vinham carros na outra rua? E freio, quem tinha? Bem, uma vez meu irmão caiu de bicicleta e perdeu os dois dentes da frente. A culpa foi da bicicleta, claro né.

Meu primo já se escondeu dentro do forno, abraçado com o gato. Minha tia quase morreu de desespero, ele quase chorou de rir.

E por aí vai, brincar de esconde-esconde na praia lotada, no estacionamento do supermercado. Mas a gente nunca deixou a mãe tão desesperada igual o guri do Colorado.

Resumindo: a família tinha um balão no quintal, daqueles de dar a volta ao mundo em 80 dias, sabe? Aí o pivete de 6 anos resolveu pregar uma peça: desatou o balão e se escondeu dentro de uma caixa, bem seguro, dentro de casa.

A sequência de fatos seria trágica se não fosse cômica.

O país inteiro ficou em cólicas, o Trending Topic ensandeceu igual no dia do MJ. Aí o balão caiu e o guri não tava dentro. Comoção nacional, onde está Wally? (eu sei que o nome não é Wally, tô só brincando)
Aí acham o guri em casa.



Aí descobrem que era tudo armação.

Porra, não se pode nem sofrer pela dor dos outros, até isso vira reality show?

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