01 outubro 2009

Com a marvada pinga é que eu me atrapaio...



Olá leitores do Pimentas!!

"Eu tô legal, já disse!"

É com essa frase que os bêbados nos respondem quando perguntamos se eles estão bem.

Tem muita gente que não tem a noção de quando devem parar de beber ou tomar algo diferente, para baixar a taxa de álcool no sangue. Pois bem, nesse post não quero falar de bêbado incovenientes, mas dos alcoólatras.

Meu pai foi alcoólatra por anos, daqueles que a família tem que buscar no buteco, que sobe escada de quatro porque não consegue ficar de pé. Foi um período bem complicado!! Ele já estava deixando de cumprir com algumas obrigações em função da bebida, faltava ao trabalho, estava gastando muito dinheiro no bar... Felizmente, com muito trabalho de conscientização, amor e umam úlcera, conseguimos fazer com que ele parasse de beber. Infelizmente não tivemos a mesma sorte com meu Tio Clóvis, que morreu bebendo, bebia até perfume na falta de outra coisa, esse morreu se cirrose. Recentemente meu pai teve um grande susto, um tumor malígnico foi detectado, um carcinoma tipo o que atacou o Vice-preidente José Alencar, foi diagnosticado em seu estômago, a sorte dele foi que o câncer cresceu para a parte interna do órgão, facilitando a biópsia, a aceleando o tratamento. As principais fontes foram a bebida consumida naquele tempo e o cigarro fumado até os dias de hoje.

Mas o que motivou este post não foi isso, foi uma reportagem da Revista Veja, de 09/09/09, que trás a reportagem "A boia da prevenção". A reportagem trás um diagnóstico,ou a constatação da existência e da necessidade de tratamento dos bebedores de risco, isso mesmo, são pessoas que deixaram de beber socialmente, e estão a um passo do alcoolismo.

O bebedor de risco ainda não tem uma dependência física em relação ao álcool, mas tem uma dependência psicológica, beber lhe deixa mais forte, masi confiante. Esse bebedor ainda consegue passar alguns dias, semanas, sem beber, mas não muito tempo.

O alarmante é que entre as mulheres, o aumento no número de alcoólatras foi supreendente, cerca de 50% nos últimos 10 anos. Entre os homens, foi de 30%.

Mecanismo do Vício:

Quando satisfazemso algum desejo ou necessidade, como matar a sede, ou encontrar alguém, é acionado em nosso cérebro mecanismos de estimulo e identificação das coisas prazerosas.

Esses estímulos são enviados para o sistema de recompensa, cujos principais neurotransmissores são a Dopamina, estimulante, e o GABA, inibidor. Sendo assim, quando formos expostos a esse estímulo novamente, teremos a sensação de prazer mais rapidamente.

Com a presença do álcool, o estímulo vai direto ao sistema de recompensa, sem passar pela decodificação (dopamina-GABA), o álcool provoa um desequilíbrio nesse binômio, ficando o registro desse prazer mais intenso, provocando a necessiade de repetí-lo, e aí abre-se a porta para o vício.

Logo em seguida, vem etapa da tolerância, o organismo começa a ficar mais resistente, ou acostumado, aos efeitos exigindo doses cada vez maiores para chegar ao mesmo estágio de euforia. Se no começo uma dose de uísque era suficiente para uma leve sensação de tranqüilidade, depois de duas semanas (por exemplo) são necessárias duas doses para o mesmo efeito.

Tratamentos:

Existem várias formas de tratamento, podendo ser de tolerância zero, onde a parada de consumo de álcool é brusca, como tem a parada progressiva, na qual, através de suporte psicológico, e até com medicamentos, o paciente vai consumindo doses menores de bebidas até a parada total, quando possível.

Mesmo com a parada brusca, faz-se necessário um acompanhamento com psicólogos a fim de identificar as causas do vício, auxiliando a retomada da vida normal, com todas as suas atividades. Um bom meio de se conseguri esse apoio é o Alcoólicos Anônimos, onde se poderá compartilhar as suas experiências e ainda ouvir casos similares e comselhos de quem conseguiu se manter mais um dia sem beber…

Em todos os métodos, um dos focos centrais, é capacitar o alcoólatra a rejeitar o primeiro gole, refprçando a capacidade do dependente de se controlar e estimulando-o a conseguir os mesmos níveis de alegria, e descontração antes atingidos sem o uso da bebida.

Nesse trabalho é importante a participação da família e de amigos próximos, que todos entendam o problema enfrentado pelo dependente e que o estimulem, com palavras de amor e de afeto, a vencer esse desafio. Um dos momentos mais conturbados do tratamento, assim com em todas as dependências, são as crises de abstinência.

Claro que num post desse não poderia faltar o vídeo do Geremias, um dos mais famosos exemplos do estrago que o álccol pode provocar na vida de uma pessoa, então aí está:

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