09 setembro 2009

Zeca, o dono do Caminho das Índias? Glória Perez, ajuda aí!


Dona Glória Perez, ajuda o Ponte ai, vai.

É o seguinte, dona Glória:

Eu tô assistindo essa novela, Caminho das Indias, desde o início. Como de hábito, uma boa novela. Aliás, a senhora é bastante competente nisso.

Mas, dona Glória, convenhamos: a gente não assiste novela pra ficar de saco cheio. Novela é um treco que a gente assiste pra passar o tempo, se divertir. Veja o exemplo do Aguinaldo Silva. Ele escreveu Senhora do Destino, uma novela muito boa, em que a vilã Nazaré (Renata Sorrah) não passava uma semana sem levar uns tabefes. Semanalmente, quando não mais frequentemente, a Nasa levava uns catiripapos, todos muito merecidos. E eu, telespectador, me divertia a beça vendo a vilã levar tinta.



Mas, aí me vem Caminho das Índias, e a senhora me arruma um papel pro Duda Nagle. É aí que o negócio fica chato, dona Glória. Tenha dó, dona Glória. Será que a senhora não vê que do lado de cá da telinha tem um país inteiro torcendo pra ele levar fumo, dona Glória?

Ah, tenha santa paciência! A novela tá acabando, e a gente não vai ter o prazer de ver esse pitboy levar uns bicudos no rabicó? Nem um coturno na rabiola? Uma raquetadazinha bem dada? Tirando um capítulo em que ele levou uns tapas de um sujeito maior que ele, até agora ele só se deu bem. A novela tá acabando, o cara ganhou um carro zerado, a imprensa toda comenta que ele vai atropelar a Duda, matar o filho dela, e vai pegar serviço comunitário... tenha santa paciência, dona Glória!

Já que na vida real, nós dois sabemos bem que a impunidade come solta, pelo menos na ficção nos dê o prazer de ver um personagem filho da **** levar logo um belo castigo, aproveite esses últimos capítulos pra fazer este sujeito sofrer, só pra deixar de ser ruim!

E fazer nossa alegria, claro! A gente quer ver o vilão pegando fogo!

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