28 julho 2009

TV aberta no Brasil, à luz das estrelas

Meus caros leitores do Pimentas no Reino,

Muito se discute sobre a qualidade da televisão no Brasil. Mas á que pé estamos? Toda esta discussão procede? É o que vamos saber com quem tem a Televisão como grande parte de seu cotidiano.



Desde 18 de Setembro de 1950 a televisão no Brasil é pauta para discussões no dia-a-dia das pessoas. Com a evolução tecnológica e o aumento de emissoras, seu alcance cresceu muito desde a extinta e pioneira TV Tupi até os dias de hoje.

Não ter televisão é algo impensavél atualmente. Praticamente em todas as residências tem, pelo menos, um televisor. Com uma programação diversificada, é possível encontrar num mesmo horário, desde notícias sobre o mundo, até cenas de sexo numa telenovela. Em outros, programas apelativos que expõem caricaturamente de pessoas, visando apenas a conquista de grandes cotas de Publicidade, sem pensar na construção de caráter dos telespectadores.


Para o Publicitário e repórter do humorístico CQC – Custe o que Custar -, da rede Bandeirantes, Danilo Gentili, a televisão é um comércio. As emissoras pesquisam o que o povo quer, e devolvem os resultados desta para o povo. Danilo diz que, há muito tempo não assiste televisão e que não sente falta. Revela ainda que é complicado fazer humor no Brasil, pois nosso povo tem a auto-estima baixa e não sabe rir de si mesmo.


Já a Jornalista Rosana Hermann, atualmente Ombudsmann do programa “A noite é uma Criança”, apresentado por Otávio Mesquita, também da rede Bandeirantes. nos disse que, não sendo por obrigação profissional, raramente assiste á programação da televisão aberta. Ela também concorda com Danilo no que diz respeito à televisão ser um comércio, no que mais vale é atender ao lucro, em detrimento a qualidade.



Rafinha Bastos, jornalista, ator e membro da bancada do CQC, referiu-se que há uma linha tênue entre o que é bom e o que é ruim. Rafinha mencionou ainda que “Temos uma população heterogênea, e que não podemos avaliar a programação com o olhar e o anseio de quem, assim como nós, tem a possibilidade de ter uma câmera e um microfone em busca de produzir conteúdo”.

É certo que este “microondas de mentes” é altamente influente em nossas vidas. Cada vez mais são vistos programas que nos parecem de pouca qualidade, ou em alguns casos nenhuma. Mas será que o que falta é mesmo qualidade na televisão ou em quem consome ela?

Será que se tivéssemos grandes e sérios investimentos em educação visando formar pessoas que, além de receber conteúdo, tenham também a capacidade de pensar sobre o que vêem e possam rejeitar o que for ruim?


Enfim, é uma grande discussão, mas que de forma nenhuma pode ser deixada de fora de nossas vidas, nem do nosso horário nobre.

Já fui!

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