01 julho 2009

Paulo Ricardo falando besteiras sobre Michael Jackson



Olá, leitor amigo do Pimentas no Reino.

Hoje, eu não vou criticar nenhum programa de TV, ou comercial. Nem vou elogiar peças correlatas. Hoje, eu gostaria de abordar uma coluna , escrita para a Folha de São Paulo, de autoria do sempiterno cantor Paulo Ricardo, o vocalista do sempiterno RPM. O cantor comenta a morte de Michael Jackson.

Do meu ponto de vista, a Folha pode ser acusada de muita coisa. Não falta quem diga que é um jornal chapa branca, outros que é espaço vendido, e outras tantas. Não sou leitor assíduo da Folha simplesmente por preferir outros jornais. O fato é que eu me considero um sujeito bastante azarado por ler a edição em que o texto do cantor foi publicado.

Ainda que eu concorde com Paulo Ricardo, acerca da linha decrescente na qualidade da obra de Jackson, não vejo outra coisa nesse texto infeliz além da vontade desesperada de aparecer também sob a luz dos holofotes que iluminam o adeus do Rei do Pop. A necessidade de justificar as perspecitivas impactantes de seu texto levou Paulo Ricardo a escrever um texto com ares de "até que enfim morreu". Deve ser ele mais um daqueles que oram por uma oportunidade de dizer "rei morto, rei posto".

Me surpreende o fato deste cantor, que há anos vive das sombras do próprio passado, que ensaia voltas triunfais todo ano amparado pelos amigos antigos, que não prima por conteúdo que vá além das loiras geladas, agora venha a público dizer que não gosta de "imolações em praça pública". Ora, convenhamos: das sombras onde vive, ele não perdeu tempo em vociferar uma pequena quantidade de verdades pintadas com quantidades industriais de ira, rancor, inveja. E ele ainda conclama a todos para "sentar e assistir ao espetáculo midiático" que está por vir. Espetáculo este cujo pontapé inicial já foi dado, e o senhor Paulo Ricardo não mediu esforços para tocar na bola. Conseguiu. O simples fato de eu estar falando dele aqui é sintomático dos quinze minutos de fama que ele buscou.

Negue-se o caráter de Michael Jackson, suas intenções e desejos. Negue-se o homem. Mas respeite-se o astro e sua obra. E principalmente, lição importante para o líder do RPM (até porque não me recordo de nada que ele tenha conseguido fazer depois disso): inveja mata. Ele poderia dizer tudo o que disse de algum Paulo Ricardo da vida, desses que vivem esmurrando a tampa do caixão do ostracismo, no qual o tempo sabiamente cuida de enterrá-los. Mas pra falar da obra de um artista desse naipe, ele deveria ter selecionado uma pena equivalente, ainda que eu duvide da capacidade dele em empunhar tal arma.

4 comentários:

  1. Com certeza cara, Michael foi e sempre vai ser um ícone como artista, inquestionável. Esqueçamos a pessoa. Fui.

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  2. Embora a forma que o Michael encontrou de enfrentar seus medos não me agrade
    defendo-o pela forma que encotrou de nos fazer acordar e ver as dificuldades
    de todas as nações.
    E que deixou grandes obras com letras maguinificas ao contrário do nosso
    ciumento e metódico Paulo.Embora a forma que o Michael encontrou de enfrentar seus medos não me agrade
    defendo-o pela forma que encotrou de nos fazer acordar e ver as dificuldades
    de todas as nações.
    E que deixou grandes obras com letras maguinificas ao contrário do nosso
    ciumento e metódico Paulo.

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  3. Com certeza, esse Cantorzinho de meia dúzia de sucessos deveria disfarçar mais o su despeito e inveja. Vá trabalhar, meu filho, ao invés de ficar tentando azedar o sucesso dos outros.

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  4. Edson e anônimos: fecho com vocês! Michael Jackson pode não ser unanimidade sob vários aspectos, mas sempre será um artista indiscutível, e o que não vai faltar são os Paulos Ricardos descendo a ladeira e querendo um pouco dessa luz.
    Abração pros três.

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